presente

A partir do artigo jornal Valor pagina A3 passo a analisar o que seria o núcleo do pacote.

Ao que parece o pacote se propõe a diminuir o passivo tributário das empresas incorporando prejuízos em exercícios anteriores. Como não haveria de fato um retorno imediato o governo admitiu receber 20% em dinheiro do valor de face do débito e “engolir” os outros restantes como compensação de prejuízos. Admitiu que não receberia em dinheiro o que lhe devem. Preferiu perdoar para regularizar a situação das empresas em débitos.

Sobre endividamento empresas com faturamento até R$ 300 milhões poderão financiar seus débitos com recursos do BNDES TJLP mais spread do sistema financeiro. Com teto de até 100 bilhões.

Sobre Desburocratização, simplificações muita promessa. Como sempre promessas de diminuir cartórios.

O papel do BNDES será: 1) Aumentar o teto do cartão de R$ 1 milhão para R$2 milhões.2) Refinanciar os atrasados de sua própria carteira.3) Aumentar para 80% a participação da sua Taxa de Juros a Longo Prazo(TLJP) em investimentos e compras de máquinas.

Quanto ao Sistema Financeiro: há promessas para: diferenciar pagamento a vista em dinheiro das operações com cartões. Universalização de máquinas de recebimento eletrônico. Regulamentação da Letra Imobiliária Garantida. Forma do cadastro positivo ( na esperança de reduzir juros).

Sobre FGTS, Competitividade o pacote é tímido e retórico.

O extrato das medidas nos leva a crer:

1) O governo quis dar a impressão de atuante. Porém seu conjunto não consegue criar condições de superação da crise dentro da dimensão que nos encontramos. Isto ficará por conta da Reforma da Previdência e do teto de gastos.

2) Não consegui transmitir o essencial: Como as empresas terão acesso a juros mais baixos, como recuperar a capacidade de gerar lucro, aumentar vendas.

3) Pretendeu entesourar alguma receita que estava incobrável e livrar algumas empresas do cadastro negativo de impostos e do sistema BNDES.

4) O ambiente de desburocratização, simplificação e competitividade ficou para o futuro entre julho a dezembro de 2017 e em alguns casos em ambiente de teste.

Aos que elogiaram fica a impressão que estão com boa vontade para não fazer ruir o que já está capenga. Aos céticos a certeza que fizeram pouco e aos críticos que a vaca irá para obrejo.

Ronaldo Bianchi

procurase

 

A motivação coletiva e o mosquito nossa proposta.

Introdução
O mosquito atua no Brasil desde o período colonial. Migrado da África nos navios negreiros passou a transmitir doenças tropicais infeciosas. A febre amarela foi sua mais importante transmissão do final do século XIX ao começo do século XX. A sua quase extinção ocorreu pelo fato econômico. Os exportadores de café obrigaram-se a incentivar governo e sociedade para que seus negócios não sofressem discriminação mundial. Os comerciantes internacionais ameaçaram com interrupção da compra do produto, por temerem que seus navios levassem mais uma peste para o continente europeu, assombrado pela gripe espanhola. O combate é exitoso. O Brasil vence a febre amarela e a proliferação do mosquito.
O mosquito volta à cena no inicio dos anos 70, agora transmitindo além da febre amarela (controlada pela vacinação nas áreas do norte do país) e a dengue. O avanço foi gradual entre 70 até início dos anos 90. A partir, daí passa ter um crescimento exponencial. O país mudou muito dos anos 30 para os anos 90. Passou a ser majoritariamente urbano. O adensamento populacional não foi acompanhado pelo saneamento básico. As cidades mal servidas de coleta de lixo, tratamento de esgoto e água propiciam um cenário preocupante para o combate regular do inseto.
Agora o quadro é mais grave. Acrescentaram-se mais duas infecções ao transmissor: a Chicungunha e o vírus da Zika. Se as duas primeiras não eram fatais a Zika transtorna a população. Colocando em perigo fetos. Serão brasileiros fadados a uma vida dependente, nunca autônoma.
Precisamos mais do que discurso de engajamento. Os governos precisam enfrentar esta situação adversa com atitudes assertivas para evitar a proliferação do inseto e o crescimento do número de pessoas infectadas. Áreas econômicas importantes para o país passam a ter problemas relevantes, como o turismo de negócios e de lazer. O sistema da saúde passa a ser sobrecarregado como já não o estivesse. Nada é pior do que o pavor da população em contrair doenças de árdua cura, com potencialidade de fatalidade. No caso da Zika o terror se alastra na maternidade pelo fato de gerar futuras crianças impossibilitadas de uma vida de plenitude.
Apesar de esforços para alterar este fato as autoridades federais declaram que a guerra está perdida.
O que fazer para alterar esta situação conformista?
Temos uma proposta. Acreditamos que não há guerra perdida, há fatores que se as autoridades implantarem haverá uma reversão desta má expectativa.
Cabe a nós da iniciativa privada e da sociedade civil desacomodar o cenário catatônico. O exemplo dos cafeicultores paulistas do século passado nos inspiram e será nossa visão para alterar esta fatalidade. Não podemos desistir do combate e nos render a um mosquito. Nosso destino está em nossas mãos.

Proposta
Partimos do princípio de que não bastam sistemas de convocação pública sem uma organização integrada entre comunicação, ação e benefício. Desta forma planejamos uma proposta com abrangência específica para uma verificação da eficácia da proposta.

Abrangência inicial:
O Estado de São Paulo. Por quê? É o estado da federação mais preparado para reverter o atual quadro de pessimismo e aparente impotência dos setores das três esferas no combate ao mosquito.
Nossa proposta tem duas vertentes:

1) O poder público;
Entendemos o poder público os poderes: executivo estadual e municipal. O programa de benefícios sugeridos é baseado em recompensa pelo sucesso do combate. A proposta contempla premiação de recursos para a redução por cidades. O período de apuração é anual e será de janeiro a janeiro de cada ano. A nossa proposta é a seguinte:
Para as cidades que reduzirem a incidência dos casos notificados e a recompensa será na forma de convênios obedecendo as seguintes condições:
70% recompensa R$ 10 reais por habitante.
80% recompensa R$ 20 por habitante.
90% recompensa R$ 30 por habitante.
100% recompensam de R$ 50 por habitante
O governo do Estado premiará as cidades onde o índice de redução seja alcançado neste período.
Todas as possibilidades de combate serão difundidas por materiais e informes para que haja amplo conhecimento das prefeituras e habitantes.
O Programa estadual terá a duração de 5 (cinco) anos e pretende eliminar a incidência das doenças transmissíveis por este vetor.
Se analisarmos o valor da premiação chegará R$1,35 bilhão ano. A partir da eliminação as cidades que mantiverem seus índices continuarão a receber o prêmio. As que não alcançarem os índices não serão premiadas, mas serão objeto de estudo para avaliar os motivos da frustação da meta.

2) Empresas e ONG.
A proposta para engajar as empresas é criar um fundo de premiação onde o alvo são os habitantes das cidades que alcançarem os mesmo índices públicos. A população será engajada, treinada nas formas de coleta dejetos que propiciam a proliferação dos mosquitos e eliminação de foco dos criadouros. Aqueles que participarem das ações serão cadastrados pela prefeitura e concorrerão a prêmios ao final da apuração dos resultados.

Quem somos:
A Bianchi & Associados Consultoria de Gestão para Empresas e ONG. 40 anos de experiência e conhecimento dedicados ao desenvolvimento organizacional. Realiza estruturação organizacional, atua em processos de trabalho, nas áreas de vendas e comunicação. Exercemos a funções de consultoria, gestão compartilhada e interina.
A Cia Group: empresa de 25 anos de existência atuando em marketing e processos de incentivos. Aumenta resultados empresariais reduzindo custos e aumentando receitas. Utiliza campanhas de incentivo e atividades de endomarketing por meio de tecnologias de ponta.

O que pretendemos:
Oferecer a sociedade algumas alternativas de recompensa para o combate permanente e eficaz do mosquito transmissor de doenças como zika, dengue e chicungunha.

Ronaldo Bianchi

É comum a mídia de negócios eleger de tempos em tempos um herói. Bom para fazer render suas matérias e reproduzir pensamentos. Muitas vezes ocos. Em dado momento, ganham manchetes a “competência” de pessoas como Eike Batista, Edmar Cid Ferreira ou Madoff, para ficar com os fracassados. Estes deram golpes e se deram mal.

Outros aplicaram estratégias vinculadas com o poder público e se deram bem. Utilizaram de expedientes do oligopólio e formaram imensas fortunas. Foram competentes em usar as leis e normas do país para explorar um mercado cativo. Um exemplo foi a proibição, por décadas, de importação de matérias primas. A indústria brasileira de transformação de metais não floresceu por total controle de certos grupos empresariais fabricantes de matéria prima. As empresas eram obrigadas a comprar do minerador interno.

Eram proibidas de importar a quantidade que julgassem necessárias para manufaturar as suas produções. Pagavam preços exorbitantes e vivam de cotas. Um outro exemplo, a formação de cartéis dos empreiteiros que impediram a entrada de construtoras internacionais para construção de obras públicas. Tudo sob o manto dos governantes de plantão (executivo e legislativo). Dentro ou fora do regime democrático. Democracia não garante justiça. São fatos que levarão décadas para serem escritos, porque só serão revelados quando personagens e suas empresas estiverem fora do jogo. Quem escreve e publica depende destas empresas e dos governos para pagarem as contas.

Na história recente precisou de entes do Estado, como a Polícia Federal, Mistério Público e o Poder Judiciário para romper o silêncio mafioso das práticas abusivas de poder e corrupção empreendidas por décadas por empreiteiros e seus asseclas. O que estamos vivendo, já viemos em outros momentos. Não será o começo do fim da apologia do “grande empresário”, será mais uma etapa. De vez em quando revelam-se as brutalidades cometidas por estes arautos da competência. Podemos citar o exemplo de Thomas Alva Edson contra Tesla, no início do século XX. Dois inventores da atual produção da energia elétrica. Em dado momento, Edson imprime uma avassaladora campanha difamatória contra Tesla, chega a sabotar seus trabalhos. Tesla morre precocemente e empobrecido. Outro exemplo.

A suspeita morte de Diesel, atribuída a pessoas envolvidas na indústria do petróleo. Motivo? Por ele ter descoberto um sistema motriz que independia do petróleo para motores funcionarem. De certa forma, as forças do esclarecimento sempre estarão presentes, mas o processo é lento. Difícil desmontar processos de poder, derrubar reputações, apologias, mitos e revelar os delírios de competência que estes empresários ou governantes, que em algum momento foram emoldurados por meio de livros, artigos, teses, casos, reportagens e filmes. Portanto, não acredite em tudo que vê e que vos falam. É o passar do tempo a chave mestra da revelação. Como disse Brechet: “A verdade é filha do tempo e não da autoridade”.

Ronaldo Bianchi

O Brasil precisa de um conjunto de ações para impedir um desastre que se aproxima. Ficar no meio termo. Não é maior porque é incompetente. O desastre não é enorme porque temos um país rico em minérios, um setor agroindustrial de primeira. O desastre é nosso dia a dia violento das nossas ruas, das nossas prisões, o mau governo da coisa pública, a indiferença da população com o esculacho geral da saúde, educação, infraestrutura, saneamento básico. Acreditamos que nos é suficiente o mais ou menos. Nunca almejamos o melhor. Basta funcionar. Ser mais ou menos está bom. Nunca completamos um programa de cabo a rabo.

Se o escrevemos. Não há um modelo passo a passo que possa ser acompanhado, cobrado por quem quer que seja. Quando cobramos que seja feito? Continuamos a votar sempre nos mesmos personagens que nos enganam há décadas. O atual presidente do Senado que já aprontou poucas e boas. Renan Calheiros foi eleito em 86 como deputado federal. Já passou pelo PSDB quando este elegeu FHC. Pulou para o PMDB de Sarney, quando a maré mudou para a coligação PT/PMDB. Collor retornou ao senado pelo voto popular. Não enfrentamos nada de frente. Fica a impressão que o mensalão será um episódio isolado na nossa história. Outros julgamentos com tanta propriedade e isenção não se repetirão.

Caso o julgamento ocorresse com a atual composição do STF, estariam livres ou cumprindo penas bem menores. O crime compensa no Brasil? Eu creio que sim. Desde Rui Barbosa temos vergonha de ser honestos. É uma verdade. Não há consequências para quem faz mal feitos em governo. As empresas se há mal feitos ela quebra. As consequências são diretas e rápidas. No governo são lentas e quase nada acontece. O legislativo é núcleo de achacadores do executivo. O poder executivo é composto por políticos ou indicados por partidos sempre muito preocupados com a próxima eleição. Todos de olho em cargos e orçamentos. Por que será? Os cargos de conselheiro dos tribunais de contas são preenchidos por políticos apontados por presidentes e governadores para julgarem suas. Há isenção? Quantos mal feitos foram reparados? Quanto custa estes tribunais e quais são os seus resultados?

O sistema republicano não está funcionando no país. Há um apagão de lideranças, de competência e cuidados com o interesse público. Perdeu-se a dimensão ética do exercício público. A honestidade é vista como obstáculo aos anseios partidários. Caminhamos para um desastre institucional a passos lentos e seguros. Precisamos de mudanças. Quem as fará? Quem serão os agentes? Eu enxergo algumas alternativas. Como por exemplo, o fim da reeleição aos cargos executivos. Colocar limites ao número de ministérios, secretarias, nomeações de cargos de livre provimento. Alterar a forma da composição dos conselheiros dos tribunais de contas. Reduzir dois terços o número da representação legislativa em todas as esferas. Só assume ministério ou secretaria quem tem formação em gestão, tem currículo técnico para o seu exercício. Se não deu resultado: rua. Troca-se.

O Brasil mudará quando a maioria resolver acreditar que o país é nosso e não dos políticos e seus partidos.

Ronaldo Bianchi

Há dois meses o Brasil o governo federal estava as turras com uma provável corrida contra o real. Esta situação se arrefeceu após injetarem 70 bilhões de dólares da reserva. O dólar caiu a 2,19. , hoje retorna a 2.32. Não há como não subir. As contas não fecham. Sai mais do que entra. Solução aumento de juros, arrecadação, competência administrativa e redução de despesas, corte orçamentário e privatização de todo a rede de transportes, empresas sem interesse público. Há torneiras para serem fechadas.

Parar de subsidiar incompetência como empresas do estilo X. Para o próximo ano a inflação continuará a subir, como os juros e o dólar. O governo colocará a sua frente às pesquisas eleitorais e agirá pela percepção para alcançar o melhor resultado possível: vencer no primeiro turno. Não poupará esforços para a Copa dar Brasil fora do campo. Justo. Melhor rentabilizar o investido a relegar ao nada tanto sacrifício. O que falta aos governos de uma forma geral:

1) Planejamento em longo prazo, melhor os indicadores de desempenho em: educação,
saúde, saneamento básico e mobilidade de cargas e pessoas.

2) Purgar das suas despesas e investimentos o percentual dedicado a fins “partidários.”

3) Controlar em tempo real dos principais indicadores de desempenho.

4) Acompanhar os projetos prioritários.

5) Incentivar a indústria de manufatura em todas as suas vertentes.

6) Facilitar ao máximo a vida dos produtores do agro negócio.

7) Eliminar os cartéis das áreas de concessão pública, distribuição de bens e produtos.

8) Dedicar-se a uma prestação de serviço exemplar ao cidadão brasileiro. Oferecendo a
desburocratização e o atendimento exemplar na saúde, educação e transporte.

9) Nomear com cautela os diretores das agencias regulatórias, empresas e serviços. Que
tenham metas a atingir e indicadores a alcançar.

Par o nosso desenvolvimento não há receita que fuja do óbvio: educação, lisura, competência.

1) Não respeitarmos uma democracia proporcional. Um voto de Roraima vale 20 vezes um voto de São Paulo. O Congresso Nacional não representa proporcionalmente a

2) O judiciário é lento na apuração e execução penal.

3) Os órgãos de controle são ineptos. TCU, TCE e TCM não causam temor aos larápios da
república. Seus conselheiros são indicados pelo poder executivo e consagrado pelo legislativo. Os conselheiros devem ser concursados.

4) As agências de controle têm seus cargos preenchidos a conveniência dos carteis e políticos. Da mesma forma só concursado poderia atuar e gerir a entidade.

A desilusão assola o país, mesmo com passeatas e protestos. A próxima vítima será a impressa livre e depois a liberdade. Lameto.

 

Ronaldo Bianchi

A notícia da semana foi a adesão de Marina Silva ao PSB de Campos. Partidos tem seus líderes, alguns donos. O PT de Lula imediatamente recomendou a retalhiação dos antigos aliados. Esta atitude reflete o tamanho da fragilidade de Dilma para ganhar a próxima eleição. Quanto mais tempo passar o efeito Lula (“eleger poste”) se enfraquece. Ele sabe disto. A construção eleitoral foge do progrmático para encontrar-se com o oportunismo partidário. Os partidos preocupam-se sobre temas nacionais a serem discutidos?

Onde estão os programas para solucinar desvios,melhorar a vida dos brasileiros? Como e quais são as propostas para o combate do narcotráfico, contrabando e roubo de cargas?Onde estão as políticas públicas de saúde, educação, habitação e saneamento básico? Quanto a economia: quais serão os fundamentos a serem obedecidos, perseguidos para garantir cresimento econômico? O que será implantado para que a construção da infraestrutura saia do papel?
O mapa da carência está colocado há tempos. O que precisam revelar são os modelos, comandos e atitudes para alcançar o que sabemos:

1) Na educação ensino integral para que os brasileiros ultrapassarem o analfabetismo funcional e sejam protegidos das redes do narcotráfico.

2) Na saúde o envelhecimento da população demandará novos serviços e um atendimento especializado para os finais de vida.

3) Na habitação e saneamento básico precisam definir o que onde e qunato dfinanciar anos a fio para eliminar o deficit.

4) A segurança pública precisa ser repensada. As atuais duplicidades de funções das polícias e os parcos recursos federais para as fronteiras como também nos adensamentos urbanos não contam do crime organizado. A chave para melhorar o padrão de vida das populações está na conjunção do fim da impunidade, corrupção e combate criminal.

5) O quadro econômico precisa de ordenamento. Para começar a indústria precisa ser reativa no país. A queda da capacidade indústrial é tão danosa quanto ao mau combate ao crime. Por ela os salários são maiores e aumentamos a capacidade tecnologica do país. Mais escolas especializadas, maiores recursos ao sistema S. Geração de renda, crscimento econômico. Aqui nfaltaráa discussão de rende, juros e tributos. Ficará para um próximo artigo. Pois sem discutí-los e apontar a direção nada será relevente ou factível.

6) A infraestrutura é tão chave quanto uma política de proteger o meio ambiente. Devemos construir, explorar e manufaturar com o menor rsico ambiental possível. Políticas de de mitigar impactos ambientasi como novasações para reparar o ocorrido são necessários. Deveriam os programas atuar nesta direção: cresecer sem destruir ou socializar os prejuízos de lucrativas atividades privadas.

7) As políticas públicas culturais deveriam apontar para a formação das pessoas. O ensino musical e todas as práticas culturais deveriam ser incentivadas. Não basta incentivar o negócio cultural precisamos de formação conjungada com a difusão.

O Brasil precisa de um executivo com melhor capacidade de gestão. A estrutura operacional deverá ser administrada por critérios técnicos. O maior desafio do poder executivo será blindar-se do assédio dos partidos que formarão a maioria parlamentar. Por enquanto, o cenário para as eleições de 2014 está sendo bem construído. Serra jogou para o time ao ficar no PSDB. Há um clima de aliança em construção, não só para derrotar o PT, seria um objetivo secundário e fortuito.

Não cabe demonizar o PT, como fez a nota do PSDB. O PT ganhou legitimamente as três últimas eleiç&oti lde;es para dirigir o executivo. A locomotiva do Congresso é o PMDB. Portanto, não é o único responsável pela situação atual. São todos os partidos da base aliada.

Da mesma forma, a nota não deveria apontar o regojizo ou responsabilidade do PT quanto a incapacidade dos organizadores da Rede ao apresentar o número insuficiente exigido pela legislação para a sua formação. Lei foi cumprida. O TSE cumpriu sua função. Se ocorreu sabotagem, corpo mole das autoridades eleitorais caber& aacute; abrir sindicância específica. Não parece o caso.

A nota da presidência do PSDB deveria encharcar a decisão pelo otimismo e proclamar o compromisso de união dos partidos da oposição. Ponto positivo para o trecho sobre a continuidade do nome Marina Silva no processo eleitoral, fortalecendo a oposição. Faltou o principal. Apresentar o núcleo do ato: 1) Inicia o destravamento das amarras que nos impede de alcançar o Brasil desejado. 2) Deslanchou as forças desenvolvimentistas, democráticas e real izadoras das boas práticas de gestão pública. 3) Deu a partida para arejar o Congresso Nacional e os poderes estaduais. Precisava ser dito isto e não disse.

Bola dentro para:

1) FHC e seu mantra para a consolidação da oposição,
2) Marina Silva e seus conselheiros ao aprumar a vela para a corrente dos novos ventos.
3) Eduardo Campos pela propriedade do senso de urgência e visão do momento histórico do país.

Resta a presidente Dilma melhorar seu governo.

Ronaldo Bianchi

A democracia brasileira não corre perigo quanto a forma e estrutura de sua representação. Mas há outros perigos latentes. O continuismo e a hegemonia partidária à moda mexicana. Lá a PRI ficou no poder por 71 anos, manipulando resultados e extorquindo adversários. Da mesma forma as ditaduras com representação política. Como a brasileira. Por 24 anos montou um cenário de representação fantoche: ARENA e MDB.

Dentro desta MDB existiam os adesistas era m uma oposição faz de conta. Dela emergiram os autênticos que deram a cara para bater e serem cassados. O MDB autentico derrubou a ditadura com o patrocínio da imprensa e a divisão da ARENA. Isto é uma passado. Agora ando lendo Ana Arendt há algum tempo. A forma como argumenta e demonstra a montagem das peças do berço totalitarismo é preciosa Estuda a fundo a psicologia sociopolítica da apropriação do antissemitismo para embasar um discurso aparentemente vazio mas que acrescido de um “inimigo” externo (o povo eleito) e a miséria acende o pavio do totalitarismo. Os ingredientes não acredito tão atuais, mas a fórmula é presente.

Alteram-se os componentes e teremos uma nova aventura totalitária. Não faltam políticos e partidos a escolher “inimigos” para agregar a população mal informada, manipulável por discursos messiânicos e implantar-se como solução definitiva. Quando reflito o que ocorre no mundo e no nosso país em particular, mais convicto estou em apoiar a impressa livre. Ela corre perigo. Dada a pulverização de verbas publicitárias a um sem números de mídias, sofrem mais as independentes. O dinheiro não jorra para críticos. Incomodam. Há uma nova força de censura no ar: o garroteamento publicitário.

Os mais atingidos sãos jornais e revistas e sites. Não precisam da concessão pública para existirem e desenvolverem críticas. Agora as rádios e televisões são gorroteaveis a qualquer momento ou no momento da renovação da autorização. Da mesma forma as mineradoras, as mantenedoras de estradas, bancos e qualquer outra concessão pública. Basta uma aperto do governo de plantão e os recursos publicitários como a renovação da concessão podem ser negados. Vide a Argentina e a saga do El Clarín. O Pagina 12 de abertamente crítico no passado, tornou-se oficializado. Jorram recursos para suas páginas. Outro assunto preocupante é a possibilidade da exigência da contribuição partidária. “Faço a propaganda, mas tu paga a taxa do partido”. Será que não existe esta possibilidade? Não sei, mas parece possível. Aqui não acuso nenhum governo em particular.

Levanto uma hipótese. Por isto peço para continuarem a assinar, manter e patrocinar: jornais, revistas e sites independentes, críticos, investigativos. São nossas únicas armas para nos distanciar do totalitarismo latente do processo político contemporâneo. Ovo da serpente (o totalitarismo latente) existe, como a máfia e a burocracia pública e partidária corrupta que nos estorce, nos prejudica moral e economicamente. Pelo simples fato de não aceitamos esquemas e não rompemos com nossos valore s e princípios democráticos e republicanos. Sem será bom para o mercado a imprensa livre, iquisidora, investigativa. Equaliza a relação de forças. O mercado precisa se concientizar que sua única arma é uma opoisição forte como uma imprensa livre e independente. Faz bem aos negócios.

Ronaldo Bianchi

O cenário contestatório está mudado ou em letargia. A população aguarda com esperança compreensão de suas demandas ( pequenas ) pelos governantes. Parece um tempo de ressaca. Macros manifestações deram lugar às micros. A Central sindical realizou uma manifestação pretendida grande, mas se tornou nanica. Os manifestantes foram pagos. Uma vergonha. Tirou o brilho da história do sindicalismo, se um dia existiu algum brilho neste conjunto que representa os trabalhadores brasileiros. Os indicadores da popularidade dos políticos continuam inalteradamente baixos, como previsível. A alienação dos políticos é a fonte de nossa insatisfação. Eles alcançam cargos e funções para benefício próprio. Almejam o poder para reparti-lo entre os próceres partidários e aliados. Não há programa estabelecido para o bem comum e o desenvolvimento.

A democracia estabelecida precisa de reforma. Não a proposta apressada e impensada da presidente. Exige uma reflexão profunda a ser praticada em diversos fóruns. Quem deveria promovê-la: o Congresso Nacional. Como isto poderá acontecer com Renan Calheiros e Henrique Alves? Reconhecidos como dignos representantes do status quo. Não será por eles. Onde está oposição? Pensando como reabilitar-se depois de anos de inércia. Faltou lhe coragem para a contestação? Oposição está acuada e com sinais evidentes de inapetência. A nossa sociedade civil muda.

Agora, esperançosa de um cenário econômico caótico para se reerguer. Não será o caso. Em 2015 a onça beberá a água que lhe compete. Daqui até o final das eleições o atual governo controlará a economia como não vem acontecendo até agora. Percebeu que é melhor controlar e ganhar do que arriscar o gastório e perder o poder. Aumentarão os juros ao que for necessário. O pleno emprego dará lugar um pequeno desemprego. O dólar alcançará o limite que for preciso para equilibra-se dentro do cenário internacional. O turismo dos brasileiros mudará de sentido do exterior para a orla brasileira e chapada dos veadeiros.

Assistimos por 10 anos uma desordem planificada. O estado partilhado entre os adesistas da ordem neo sindicalista. Nunca foi importante colocar o Brasil nos eixos do desenvolvimento industrial. O investimento exibicionista da Copa e Olimpíadas deu lugar ao racional da infraestrutura, da boa gestão na saúde, educação, habitação, meio ambiente e de um trabalho a favor da competitividade internacional de nossas indústrias, comércio e agricultura (de longe o melhor exemplo). Onde haja maior salário devido a aumento de produtividade. Nossa oposição e sociedade civil não adotaram a contestação. Fora adesistas e servis.

Temos um governo bancarrota! Pior, poderá continuar no poder. Não por suas qualidades, mas pela fragilidade da oposição. Esta não alcança o coração do povo. E o povo porque não almeja mais? Porque não lhe chegou à mensagem do progresso. A oposição tem governado Estados importantes, como Minas e São Paulo. O povo não consegue ver nada de novo, porque não há. Como o governo federal os estaduais oposicionistas não estão dando no couro. Estão paralisados. Faltam aos seus chefes, subordinados e aliado: dinamismo, exemplos de inteligência, indicadores diferenciados na educação, saúde, segurança, agora suspeitas quanto a sua probidade. São governos amarrados, acuados e acusados. Demonstrar alternativa exige exemplo de exercício contínuo de sucesso. Se a oposição galgar a presidência será um milagre ou o caos se estabeleceu. Saberemos. Como está o horizonte aponta a vitória do estabelecido.

Ronaldo Bianchi

Todo o artificialismo econômico um dia chega ao fim. Foi assim com a política cambial mal formulada (?) da trinca FHC/Malan e Gustavo Franco. Artificializaram nossa moeda. Quebraram meio mundo para conter uma provável inflação.

Elevaram aos píncaros os juros para conter a derrama. Porém, com o tempo colocaram em ordem a casa. Erraram muito, mas acertaram mais do que erraram. Lula colheu o melhor dos mundos. Vento na popa. Economia arrumada e cenário internacional por oitos anos em céu de brigadeiro.

Como foi incomPeTente. O país cresceu aquém do que qualquer outro conseguiria. Preferiu comprar o Congresso, aparelhar a máquina publica com incompetentes e aliados ( os larápios de sempre ). Destruiu valor. A presidente “gerentona”, está a beira de um ataque de nervos.

Dilma com sua grosseria está no estertor. Tenta se segurar pelas tabelas como bêbados a procura do primeiro poste. Todos os indicadores econômicos ladeira abaixo. Mente, distorce e maquia a contabilidade nacional. Apegasse a movimentos esdrúxulos como realizar um plebiscito para realizar uma reforma política que pode ser realizada por uma PEC.

Sustenta uma pauta de cinco pontos todas objeto de PL no Congresso. manda o ministro da educação responder a imprensa sobre temas políticos. Onde iremos parar com todas estas improvisações, este amadorismo? Pois é ela ainda estará por aí por mais uma ano e meio. Tempestades se aproximam. Apertem o cintos a “pilota” endoidou e o copiloto sumiu.

 

Ronaldo Bianchi