A notícia da semana foi a adesão de Marina Silva ao PSB de Campos. Partidos tem seus líderes, alguns donos. O PT de Lula imediatamente recomendou a retalhiação dos antigos aliados. Esta atitude reflete o tamanho da fragilidade de Dilma para ganhar a próxima eleição. Quanto mais tempo passar o efeito Lula (“eleger poste”) se enfraquece. Ele sabe disto. A construção eleitoral foge do progrmático para encontrar-se com o oportunismo partidário. Os partidos preocupam-se sobre temas nacionais a serem discutidos?

Onde estão os programas para solucinar desvios,melhorar a vida dos brasileiros? Como e quais são as propostas para o combate do narcotráfico, contrabando e roubo de cargas?Onde estão as políticas públicas de saúde, educação, habitação e saneamento básico? Quanto a economia: quais serão os fundamentos a serem obedecidos, perseguidos para garantir cresimento econômico? O que será implantado para que a construção da infraestrutura saia do papel?
O mapa da carência está colocado há tempos. O que precisam revelar são os modelos, comandos e atitudes para alcançar o que sabemos:

1) Na educação ensino integral para que os brasileiros ultrapassarem o analfabetismo funcional e sejam protegidos das redes do narcotráfico.

2) Na saúde o envelhecimento da população demandará novos serviços e um atendimento especializado para os finais de vida.

3) Na habitação e saneamento básico precisam definir o que onde e qunato dfinanciar anos a fio para eliminar o deficit.

4) A segurança pública precisa ser repensada. As atuais duplicidades de funções das polícias e os parcos recursos federais para as fronteiras como também nos adensamentos urbanos não contam do crime organizado. A chave para melhorar o padrão de vida das populações está na conjunção do fim da impunidade, corrupção e combate criminal.

5) O quadro econômico precisa de ordenamento. Para começar a indústria precisa ser reativa no país. A queda da capacidade indústrial é tão danosa quanto ao mau combate ao crime. Por ela os salários são maiores e aumentamos a capacidade tecnologica do país. Mais escolas especializadas, maiores recursos ao sistema S. Geração de renda, crscimento econômico. Aqui nfaltaráa discussão de rende, juros e tributos. Ficará para um próximo artigo. Pois sem discutí-los e apontar a direção nada será relevente ou factível.

6) A infraestrutura é tão chave quanto uma política de proteger o meio ambiente. Devemos construir, explorar e manufaturar com o menor rsico ambiental possível. Políticas de de mitigar impactos ambientasi como novasações para reparar o ocorrido são necessários. Deveriam os programas atuar nesta direção: cresecer sem destruir ou socializar os prejuízos de lucrativas atividades privadas.

7) As políticas públicas culturais deveriam apontar para a formação das pessoas. O ensino musical e todas as práticas culturais deveriam ser incentivadas. Não basta incentivar o negócio cultural precisamos de formação conjungada com a difusão.

O Brasil precisa de um executivo com melhor capacidade de gestão. A estrutura operacional deverá ser administrada por critérios técnicos. O maior desafio do poder executivo será blindar-se do assédio dos partidos que formarão a maioria parlamentar. Por enquanto, o cenário para as eleições de 2014 está sendo bem construído. Serra jogou para o time ao ficar no PSDB. Há um clima de aliança em construção, não só para derrotar o PT, seria um objetivo secundário e fortuito.

Não cabe demonizar o PT, como fez a nota do PSDB. O PT ganhou legitimamente as três últimas eleiç&oti lde;es para dirigir o executivo. A locomotiva do Congresso é o PMDB. Portanto, não é o único responsável pela situação atual. São todos os partidos da base aliada.

Da mesma forma, a nota não deveria apontar o regojizo ou responsabilidade do PT quanto a incapacidade dos organizadores da Rede ao apresentar o número insuficiente exigido pela legislação para a sua formação. Lei foi cumprida. O TSE cumpriu sua função. Se ocorreu sabotagem, corpo mole das autoridades eleitorais caber& aacute; abrir sindicância específica. Não parece o caso.

A nota da presidência do PSDB deveria encharcar a decisão pelo otimismo e proclamar o compromisso de união dos partidos da oposição. Ponto positivo para o trecho sobre a continuidade do nome Marina Silva no processo eleitoral, fortalecendo a oposição. Faltou o principal. Apresentar o núcleo do ato: 1) Inicia o destravamento das amarras que nos impede de alcançar o Brasil desejado. 2) Deslanchou as forças desenvolvimentistas, democráticas e real izadoras das boas práticas de gestão pública. 3) Deu a partida para arejar o Congresso Nacional e os poderes estaduais. Precisava ser dito isto e não disse.

Bola dentro para:

1) FHC e seu mantra para a consolidação da oposição,
2) Marina Silva e seus conselheiros ao aprumar a vela para a corrente dos novos ventos.
3) Eduardo Campos pela propriedade do senso de urgência e visão do momento histórico do país.

Resta a presidente Dilma melhorar seu governo.

Ronaldo Bianchi