O governo Dilma está ladeira abaixo. Perdido. Os indicadores econômicos declinam. Há recuo da produção industrial, a inflação em alta, 6,7% anualizada (ultrapassou a banda 6,5). Tende a aumentar.A promessa de redução dos juros foi para o espaço.

A taxa Selic em dois meses passou de 7 para 8,5%. Sendo até agora o único instrumento praticado para reduzir a inflação. Creiam, estão errando a mão. Nossa inflação está no item alimentação. O remédio a ministrar é importar alimentos. Outro aplicar é realizar o investimento público orçado. Fomos informados da vunerabilidade de nossa segurança.

Os USA invadiram nossa praia. Enquanto isto nosso orçamento a realizar no quisito TI da Segurança nacional sequer investiu 10% dos 98 milões da rubrica dedicada. Sem falar em outras rubricas mais importantes e substanciosas como aeroportos, portos, estradas, hidroelétricas e assim vamos. As minifestações públicas dos últimos 30 dias e a rebeldia doas aliados do Congresso aponta para o fim prematuro deste governo. Aí de nós. 14 meses a deriva. Nesta circunstância candidatos surgem.Serra acredita ser competitivo na disputa para a próxima eleição a presidência do Brasil.

Tem todo o direito e a oportunidade está aberta. O PT está no muro não acredita em Dilma, cá entre nós nunca acreditou. Lula a cacifou e a enfiou goela abaixo. Agora os petistas desejam o retorno do “São Lula”, aquele que nunca soube do mensalão. Não há outro nome. Os outros estarão presos, penalizados ou desmoralizados. Lula pode, afinal ficou dono do partido. Marina Silva acredita nos seus 30 segundos de TV para virar o jogo e tornar-se pr esidente. Aécio joga seu cacife no seu maneirismo. Sua candidatura está aquecimento, até agora não empolgou. Está na situação: ” mais do mesmo”.

Eduardo Campos não aparece como candidato, mas poderá ser. seu propósito imediato? Crescer sua presença na mídia e nos formadores de opinião.Está fazendo uma campanha promocional. Exortando sua imagem. Engana trouxa?. O que assistimos são muitos acreditando em si mesmos. Nenhum em função dos brasileiros. Ninguém coloca a público seu programa, suas intenções. Candidatos e seus marqueteiros dizem que é muito cedo.

Eu acredito que passou da hora. As ruas deram o primeiro recado. Agora, cá entre nós, ficar assistindo a este show tipo “big brother” ou “casa da candidatura” é o fim da picada. Os candidatos deveriam responderr algumas questões como por exemplo:

Quais são vossos programas? O que querem para o Brasil? Qual a vossa missão? Qual a vossa visão? Irão sozinhos ou acompanhados?.

Cansa esta situação sinistra de almejar o fracasso alheio. O povo exigi diálogo. Com a palavra candidatas e candidatos. . Sejam transparentes. O povo brasileiro agradecerá.

Ronaldo Bianchi

Há um mês o Brasil vive uma turbulência inusitada. As primeiras manifestações das ruas clamaram por redução tarifária. Para mim a “gota d´água”. Os componentes da explosão estão localizados na má gestão das nossas necessidades cotidianas. Estourou a bolha da acomodação, da paciência. Insatisfações foram extravasadas. Fatos assombreados por uma economia de crescimento sonso forma a luz. Índice de emprego para ninguém morrer de fome, mas sem brilho, sem perspectiva.

Empregos industriais indo para o ralo. Aumento de tarifa é um fato evidente. Um bom estopim. Ficou fácil catalisar o incômodo coletivo. Causas, temos aos montes: a educação pública é ruim, o mau atendimento da saúde, transporte público caótico, evidências de corrupção na construção dos equipamentos esportivos desde o Pan Americano no Rio agora estendido na forma e no contexto dos estádios da Copa de 2014, a confirmação pelo Supremo Tribunal Federal da existência do mensalão de Lula, enfraquecimento do poder aquisitivo, a inexistência de uma política habitacional, crescimento desordenado das cidades, aumento dos índices de criminalidade em todas as cidades brasileiras.

A corrupção policial da esfera civil, a inexistência de combate sistemático ao crime organizado: droga, tráfico de armas, roubo de carga, contrabando, falsificações. Some-se a indigente ética do legislativo. O despreparo dos ocupantes dos cargos do poder executivo. As mazelas são uma constante. As notificações de impunidade dos atos de corrupção em todas as esferas públicas, o beneficiamento para empresários amigos. O distanciamento e má comunicação do mundo político conosco, só poderia dar no que deu: descrença institucional. Some-se a isto a péssima direção da presidente Dilma. Não consegue aglutinar seus ministros, a base aliada. Agora rejeitada por suas características de atos truculentos, desautorizando auxiliares e encobrindo maus feitos do seu antecessor e assessores. Todo mundo vê. O pavio foi longo demais. Demorou.

A política da “bolsa tudo” adiou a indignação. Agora acabou. Dilma demonstra incompetência para superar suas fragilidades. Ela herda a sua própria herança maldita. Propõe soluções equivocadas para antigos e permanentes problemas da sociedade. Poucos estão preocupados com constituinte ou modelos políticos. Todos querem melhor atendimento público, melhor ordenamento da economia e melhores condições de vida. Apontei algumas origens, causas e motivos das insatisfações.. Quais seriam os caminhos para a retomada o retorno a ordem?

1) Não aceitarmos a proposta da reformulação do quadro político. O que está por trás é a tentativa de desconversar a má administração da presidente e seus auxiliares. Pior, criar uma reforma para favorecer os atuais donos do poder.

2) Trocar os atuais ministros da área econômica, política e social. Fracassaram.

3) Propor um decálogo de melhorias e indicadores positivos a serem alcançadas nos próximos 12 meses.

4) Criar uma comunicação eficaz com o Congresso evitando o toma lá da cá. Estes procedimentos deveriam ser denunciados no ato.

5) Afastar TODOS os ministros, auxiliares, partidos que se locupletam das suas funções públicas para benefícios particulares.

6) A continuidade da pressão da população sobre os poderes executivos e legislativos para o combate a corrupção e a melhoria constante dos índices de qualidade na educação, transporte, saúde, habitação. Organizadamente ou não. O que importa é pressionar incessantemente. Cobrar este e os próximos candidatos e governos.

7) Organizar novas forma de acompanhamento dos políticos e escolher com cautela o próximo Congresso, governadores e trocar a presidente. Chega de improvisação.

Ronaldo Bianchi