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A América tornou-se potência quando definiu grandes metas e abraçou oportunidades. A primeira grande sacada foi garantir uma educação média universal, currículo nacionalizado e importantes centros universitários.  Antes disto, criou uma malha ferroviária de costa a costa. A produção agrícola dos rincões chegava aos grandes centros e em contrapartida recebiam as manufaturas necessárias.

Depois o governo americano aceitou a monopólio da ATT com uma meta simples: “um telefone preto na casa de cada americano, em cinco anos.” Fizeram uma segunda revolução nas comunicações e nos negócios. Chegaram oportunidades pelo telefone e os equipamentos como o telex. Depois chegaram o fax e um pouca mais tarde os computadores de mesa.

O próximo passo foi a chegada da era digital com smartfones, tablets e laptops, sem perder os meios mais antigos. Vimos como foi maravilhoso vivermos a era digital no momento de pandemia. O que fez resistir a economia foi a tecnologia digital e a logística. Parece que muitos processos e postos de trabalho resistiram a pandemia porque existiu um patamar operacional digital mínimo. A conectividade, portanto, deve ser elemento de prioridade para qualquer governo. Se não existisse viveríamos uma hecatombe econômica e não uma recessão.

Portanto, parece cada dia mais evidente que precisamos montar um sistema para criar empregos, matar a fome, deixar de poluir e incluir toda a população na era digital.

Qualquer organização social, governo ou empresa deveria ter como prioridade armar a população e seus grupos de interesse com dispositivos móveis e acesso ilimitado na rede mundial. Cabe a todos melhorar o padrão de vida da população, para que passe a explorar suas possibilidades e alcançar serviços universais básicos: educação, saúde e saneamento aliado a qualidade de vida. A era 5G fará a segunda revolução digital.

Por onde começar a efetiva revolução digital?

  • Infraestrutura: Acesso universal para a rede mundial. Neste caso examinar a malha de oferta por critérios de densidade populacional e renda. Cobrir as periferias mais pobres é prioritário. Cabe angariar recursos para o investimento das companhias que exploram a rede das mais diversas maneiras. Afina serão beneficiárias diretas do acesso.
  • Educação: Qualquer estudante deve ter um dispositivo de acesso para alcançar uma boa formação. A melhor educação é hoje oferecida por conteúdos digitais. Incluindo a disponibilidade dos livros didáticos.
  • Saúde: Disponibilizar informações por banco de dados. Marcar consulta por meios remotos é o mínimo que a população deve ter como disponível. Deveríamos incentivar consultas remotas para uma avaliação prévia da situação do paciente. Encurtaria tempo, reduziriam custos e salvariam vidas. Só casos específicos e urgentes deveriam ser ter atendimento presencial.

Transparência de processos: Inconcebível neste momento, qualquer o governo não disponibilizar a integralidade de seus atos e contratos. A corrupção em compras de bens e serviços está com seus dias contados.

 

Ronaldo Bianchi

 

 

 

Já faz um tempo que a sociedade ocidental adotou comportamento que lentamente tem se revelado dominante:  a preservação do meio ambiente e da vida do nosso planeta. Aso poucos estamos sendo levado à produção de bens com danos ambientais reduzidos ou próximos de zero e consumo consciente. Há uma exigência para o consumo de alimentos rastreados da origem a mesa. Somos a cada dia mais impulsionados para reduzir desperdícios, realizar a reciclagem das sobras de nosso consumo e respeitar o próximo.

As empresas de todos os setores se engajarão, cedo ou tarde no processo de ESG – sigla que define garantir: (E – de Enviroment) manter o meio ambiente saudável e equilibrado, (S – Social) ações positivas para a sociedade do seu entorno e até onde sua influência alcance. Respeito à diversidade, à raça e a conduta de igualdade entre os sexos e sobre a sociedade onde atua. (G – Governance) onde a empresa seja conduzida para uma relação ética, equilibrada com padrões de atendimento às leis e códigos sociais estabelecidos de respeito ao próximo com clientes, fornecedores, consumidores e a sociedade.

O conceito de desenvolvimento mudou. Está consumado o caminho pela garantia da vida humano no planeta. Os fundos de investimentos internacionais como os governos de boa parte do mundo reconhecem o perigo do aumento da temperatura do planeta. A opção está em alterar a matriz energética de produtora de carbono para carbono zero. Assim novas energias serão empregadas para produzir bens recicláveis e salutares. As antigas práticas de consumo a qualquer preço tem seus dias contados. Quem produzir destruindo não avançará.

O desenvolvimento local e regional será cada dia mais presente. A tecnologia propiciará uma produção econômica de escala menores. A produção de alta escala para ser econômica a cada dia dará lugar para a produção automatizada, peculiar e sob demanda das regiões. O objetivo é transporte de longa distância para algumas matérias primas, mas a produção do consumo se realizar na localidade e na região. A patentes de processo criativo será mais demandado como a melhora intensiva de educação cognitiva e digital. A educação a favor da alfabetização universal sobre o conhecimento técnico será equilibrada com a formação das humanidades.

O saneamento básico, saúde e habitação seguirão na mesma conduta: universal e não poluente. Os projetos de valorização da água como bem escasso serão relevantes. Tratamento de resíduos e dejetos tomarão a atenção e atitudes da sociedade. Os governos serão obrigados a reconhecer o emprego de propostas de atendimento à saúde da população. Remédios, procedimentos, tratamentos, operações a preço acessíveis. O mesmo acontecerá com as habitações. Haverá um enorme esforço de repactuação fundiária e reurbanização de bairros. O mundo avançará, como sempre avançou desde a era paleolítico. Seguimos entre avanços e recuos.

O que hoje nos diferencia das outras eras? A comunicação. O mundo encurtou a segundos a diferença entre saber o acontece a milhares de quilômetros. Mesmo com a censura em muitos países sabemos o que acontece. O combate a ignorância será vencido pela comunicação. Hoje qualquer pessoa pode ter seu canal de TV. O YouTube oferece esta alternativa. O que diferencia o seu canal dos outros. Alcance pela legitimidade, o volume organizado das informações, emprego de técnicas de registros, a gestão da rede de colaboradores, o impacto de causas e relatos.

Os canais regionais serão mais importantes que as grandes redes nacionais. A revolução dos costumes e comportamento acontecerá na conscientização dos locais. Estarão na difusão dos bons e maus exemplos do cotidiano. O controle dos gastos públicos será aferido com mais frequência e participação da sociedade quanto a prioridades. O nacional será dedicado a política econômica, social e defesa.

O regional determinará o que precisará ser feito. Nesta condição, os elementos de canais regionais de comunicação passam a ter a imensa responsabilidade para agregar os interesses para o progresso. Será fator decisivo para separar as castanhas das suas cascas. Serão a garantia da democracia, preservação de boas condutas e da qualidade de vida de todos.

 

O mundo será melhor com a consolidação da Comunicação Regional.

 

Ronaldo Bianchi