Já faz um tempo que a sociedade ocidental adotou comportamento que lentamente tem se revelado dominante:  a preservação do meio ambiente e da vida do nosso planeta. Aso poucos estamos sendo levado à produção de bens com danos ambientais reduzidos ou próximos de zero e consumo consciente. Há uma exigência para o consumo de alimentos rastreados da origem a mesa. Somos a cada dia mais impulsionados para reduzir desperdícios, realizar a reciclagem das sobras de nosso consumo e respeitar o próximo.

As empresas de todos os setores se engajarão, cedo ou tarde no processo de ESG – sigla que define garantir: (E – de Enviroment) manter o meio ambiente saudável e equilibrado, (S – Social) ações positivas para a sociedade do seu entorno e até onde sua influência alcance. Respeito à diversidade, à raça e a conduta de igualdade entre os sexos e sobre a sociedade onde atua. (G – Governance) onde a empresa seja conduzida para uma relação ética, equilibrada com padrões de atendimento às leis e códigos sociais estabelecidos de respeito ao próximo com clientes, fornecedores, consumidores e a sociedade.

O conceito de desenvolvimento mudou. Está consumado o caminho pela garantia da vida humano no planeta. Os fundos de investimentos internacionais como os governos de boa parte do mundo reconhecem o perigo do aumento da temperatura do planeta. A opção está em alterar a matriz energética de produtora de carbono para carbono zero. Assim novas energias serão empregadas para produzir bens recicláveis e salutares. As antigas práticas de consumo a qualquer preço tem seus dias contados. Quem produzir destruindo não avançará.

O desenvolvimento local e regional será cada dia mais presente. A tecnologia propiciará uma produção econômica de escala menores. A produção de alta escala para ser econômica a cada dia dará lugar para a produção automatizada, peculiar e sob demanda das regiões. O objetivo é transporte de longa distância para algumas matérias primas, mas a produção do consumo se realizar na localidade e na região. A patentes de processo criativo será mais demandado como a melhora intensiva de educação cognitiva e digital. A educação a favor da alfabetização universal sobre o conhecimento técnico será equilibrada com a formação das humanidades.

O saneamento básico, saúde e habitação seguirão na mesma conduta: universal e não poluente. Os projetos de valorização da água como bem escasso serão relevantes. Tratamento de resíduos e dejetos tomarão a atenção e atitudes da sociedade. Os governos serão obrigados a reconhecer o emprego de propostas de atendimento à saúde da população. Remédios, procedimentos, tratamentos, operações a preço acessíveis. O mesmo acontecerá com as habitações. Haverá um enorme esforço de repactuação fundiária e reurbanização de bairros. O mundo avançará, como sempre avançou desde a era paleolítico. Seguimos entre avanços e recuos.

O que hoje nos diferencia das outras eras? A comunicação. O mundo encurtou a segundos a diferença entre saber o acontece a milhares de quilômetros. Mesmo com a censura em muitos países sabemos o que acontece. O combate a ignorância será vencido pela comunicação. Hoje qualquer pessoa pode ter seu canal de TV. O YouTube oferece esta alternativa. O que diferencia o seu canal dos outros. Alcance pela legitimidade, o volume organizado das informações, emprego de técnicas de registros, a gestão da rede de colaboradores, o impacto de causas e relatos.

Os canais regionais serão mais importantes que as grandes redes nacionais. A revolução dos costumes e comportamento acontecerá na conscientização dos locais. Estarão na difusão dos bons e maus exemplos do cotidiano. O controle dos gastos públicos será aferido com mais frequência e participação da sociedade quanto a prioridades. O nacional será dedicado a política econômica, social e defesa.

O regional determinará o que precisará ser feito. Nesta condição, os elementos de canais regionais de comunicação passam a ter a imensa responsabilidade para agregar os interesses para o progresso. Será fator decisivo para separar as castanhas das suas cascas. Serão a garantia da democracia, preservação de boas condutas e da qualidade de vida de todos.

 

O mundo será melhor com a consolidação da Comunicação Regional.

 

Ronaldo Bianchi

 

Fórum de Davos. O Grande Negócio alinhou-se ao discurso “verde”. A direção do FMI concatenado com seus patrocinadores colocou o tema na ordem do dia.  As direções dos grandes fundos de investimento declararam a tendência. Aplicarão recursos empresas comprometidas com a proteção do meio ambiente e a qualidade de vida humana. Veremos.

 Planeta Terra. Afinal, não há no horizonte outro planeta a vista para abrigar os afortunados. O jeito é cuidar deste. Perceberam que a humanidade corre risco de extinção. Gente gera lucro, sem gente não há lucro. Portanto, vamos proteger a vida e defendendo elementos vitais.

Gandhi. Repassando o que já li e vivi, lembrei de Gandhi. Tecia o manto da sua roupa, comia suas castanhas e andava com seus chilenos de dedos expostos. Depois de vencida a colonização política inglesa, elegeu a industrialização como uma nova ameaça. Era contrário ao modelo da automação. Argumentava sobre a redução do emprego deteriorava a dignidade das pessoas.  A atitude e discurso eram ameaçadores.  Mataram – no. Ao que parece, por outros motivos.

A Amazônia. Governo brasileiro está relapso e inconsequente, sem dúvida. Porém, as economias mundiais devastaram suas florestas originais, poluíram suas águas, o ar e a camada de ozônio do planeta. Deterioraram oceanos e solos, seja pela extração ou uso como depósito de lixo de seus inservíveis. Onde estão os seus planos de recuperação dos danos causados e alteração suas matrizes poluentes? Continuam a destruir o planeta. Os países amazônicos não podem ser seus bodes expiatórios. Algo está errado.

Futuro. 72 anos depois de Gandhi os dirigentes das finanças internacionais aparentemente perceberam que poluir é mau negócio. Os desafios estão colocados. Ocorrerá a redução dos predadores e consumistas? Será um basta aos “mad men” das campanhas vendedoras de quinquilharias e insalubres? Veremos a reversão do lema: “privatizar dos lucros e a socializar dos danos? Veremos.

A saída pelo Verde. Há conhecimento científico suficiente para uma agenda a favor da vida. Afinal, morrer sob resíduos, nadar no esgoto ou respirar ar intoxicado não é um destino digno.

Grande Capital.  Pode e parece que deseja uma economia verde. Tem o poder e o poderá exercê-lo. Porque é bom para os negócios. Afinal o capitalismo está na hora de se reinventa. Inovar e vender é seu núcleo ativo.  Os governos serão alinhados para construir uma nova agenda ou serão excluídos dos seus investimentos.

Você nesta onda, o que fará? Na democracia vote a favor para:

  • Poluição zero
  • Educação máxima
  • Saúde e Saneamento básico universal.
  • Energia limpa.
  • Mobilidade pública ou individual sem emissão de CO2.
  • Cultura da colaboração e da economia solidaria.
  • Consumo de produtos saudáveis e embalagens recicláveis.
  • Lideranças de Estado que incentive a economia verde. Puna e impeça devastadores. Tribute pesadamente os produtores e consumidores de elementos predatórios a natureza e à saúde. Afinal: “a parte mais sensível do corpo humano é o bolso” – Delfim Neto em algum lugar no passado.

Ronaldo Bianchi

 

 

Tratarei da comunicação interpessoal no trabalho ou na transmissão de conhecimento. Não tratarei de propaganda.

Creio que sejam Informações básicas as seguintes premissas:

  • Confiança. A comunicação interpessoal é uma relação de confiança. Se não houver confiança entre as partes pode haver informação, mas não necessariamente compressão e engajamento. A transmissão de um aprendizado só ocorre quando é clara a relação de confiança.

 

  • Se quiser ser respeitado ouça depois de falar ou fale depois de ouvir. Usamos a comunicação para entender ou ser entendido. O que implica que ao falar devermos saber ouvir e se ouvirmos poderemos pedir esclarecimentos. A relação de comando engajado tem duas vias. Trabalhei com uma pessoa que tinha o costume de atropelar qualquer um que estivesse falando. A frase nem chegava ao meio e éramos interrompidos com o final que não completávamos. Ela completava. Um dia a casa caiu. Quando partiu para interromper, recebeu: “espere terminar por favor. Toda vez que estamos conversando você interrompe o raciocínio e todos ficamos constrangidos em interrompê-la.” No fundo ela não conseguia formular uma ideia e quando uma era colocada à mesa, tomava para si. Durou um tanto no grupo porque era amiga da chefia.

 

  • Pensamos e entendemos por imagens. As palavras e letras revelam imagens. Elas formam um contexto compreensível. Qualquer uso de metáfora ou exemplo pode ser uma boa forma auxiliar para transmitir uma mensagem. Cuidado com a proposta: “o gato subiu no telhado”. Não florei demais e nem de menos.

 

  • Ouvinte e leitores. Há pessoas que compreendem melhor ouvindo e outras lendo. Assim quando for transmitir a mensagem você reconhecendo que o outro lado é leitor tenha a atitude de previni-la: “estou enviando uma proposta, gostaria que lesse e a que horas podermos conversar?” Garanto que a compreensão será outra. Eu fui chefiado por um leitor e um ouvinte. O leitor exige que colocasse no papel o que fossemos discutir. Não valia power point. Queria texto ordenado da maior para menor importância. Ao ouvinte por questão de respeito levava o texto ou apresentação e acabávamos: “dá para explicar o quer dizer com isto, uma resumida?”. Pronto, assim aprendi que devemos conhecer com quem nos relacionamos.

 

  • Reconheça a linguagem e seus sentimentos do interlocutor. Cada um de nós tem um universo subjetivo com maior ou menor profundidade. Nossos sentimentos são irrelevantes para os rudes.

Se emitimos devemos preparar um formato compreensível. Precisamos conhecer o universo, formular premissas para compreender e ser compreendido.  Parece fácil, mas não é.  Portanto, quando você for o emissor da mensagem tenha claro qual seria a forma de melhor compreensão do outro. Acertar o ponto no tom de voz, na cadência das palavras. A premissa está em antever o resultado do que será comunicado. Estudar a forma e expressar o conteúdo sem hesitação.

  • Não dissimule. Se for reunir para dissimular, saiba que haverá rebote. Ninguém gosta de ser enganado. Aí mora o perigo! Em inglês há três formas de expressar o registro de um compromisso: Time Table, Shedule e Agenda. Os dois primeiros são diretos: expões dias, horários, a contraparte e o tema. O terceiro termo expressa o subtexto. A intenção não comunicada. O que está sendo feito para uma consequência não revelada. Imagine o grau de desconfiança que gera no relacionamento.

 

Creia: a adequada comunicação não o eleva aos céus, mas a má comunicação te jogará no inferno.   Empenhe-se na preparação da comunicação. Seja você e não simule o que não é. As pessoas percebem o que elas veem em você. Fique mais próximo do que você é para ser mais bem percebido.

Ronaldo Bianchi

 

Quero falar um pouco sobre os passos curtos da nossa internet, os passos lentos que afetam nossas vidas e bloqueiam nossa capacidade de crescimento, produtividade e competitividade. Certamente dirá que isso não é uma novidade, e de fato não é, mas é preciso insistir nisso, sou otimista.

Enquanto a internet lá fora caminha a passos largos (5x mais largos), sofremos aqui para caminhar a passos curtos com a internet que temos.

A velocidade média da internet na Corea do Sul é de 26MB e nos EUA 16MB, o Brasil ocupa a 19ª posição deste ranking da “velocidade”, com uma banda larga média de 5,5MB.

O Brasil consegue hoje oferecer banda larga com “qualidade” para apenas  37 das mais de 5 mil cidades brasileiras, ou seja, mesmo considerando nossa densidade demográfica os valores são exageradamente contrastantes.
Mas agora vem a surpresa, pois mesmo com este disparate, conseguimos um alcance geográfico milagroso da internet no território nacional de 66%. Segundo o G1, o governo promete chegar a 98% até 2018. É um “pouco” pavoroso já sabermos hoje qual será a qualidade desta velocidade média para um universo de 98% (fonte G1), deixemos acontecer.

Dito tudo isso, um cenário surpreendente é desenhado, isso porque mesmo com esta dificuldade na banda larga brasileira, crescemos 16% no último ano, somos o 6º país que mais cresceu. Nosso consumo de internet no mundo é segundo maior, dedicamos de 4 a 5 horas diárias na rede mundial, não somos um case?!

fonte we are social

Nossa capacidade de fazer muito com pouco é única. É uma pena nosso país viver essa carência de líderes mais sérios e comprometidos com o nosso futuro. Se tivéssemos mais igualdade de competição, certamente daríamos muito trabalho para quem hoje caminha a passos largos na liderança do ranking da velocidade média de internet e claro de desenvolvimento.

Aleandro Stazetto

procurase

 

A motivação coletiva e o mosquito nossa proposta.

Introdução
O mosquito atua no Brasil desde o período colonial. Migrado da África nos navios negreiros passou a transmitir doenças tropicais infeciosas. A febre amarela foi sua mais importante transmissão do final do século XIX ao começo do século XX. A sua quase extinção ocorreu pelo fato econômico. Os exportadores de café obrigaram-se a incentivar governo e sociedade para que seus negócios não sofressem discriminação mundial. Os comerciantes internacionais ameaçaram com interrupção da compra do produto, por temerem que seus navios levassem mais uma peste para o continente europeu, assombrado pela gripe espanhola. O combate é exitoso. O Brasil vence a febre amarela e a proliferação do mosquito.
O mosquito volta à cena no inicio dos anos 70, agora transmitindo além da febre amarela (controlada pela vacinação nas áreas do norte do país) e a dengue. O avanço foi gradual entre 70 até início dos anos 90. A partir, daí passa ter um crescimento exponencial. O país mudou muito dos anos 30 para os anos 90. Passou a ser majoritariamente urbano. O adensamento populacional não foi acompanhado pelo saneamento básico. As cidades mal servidas de coleta de lixo, tratamento de esgoto e água propiciam um cenário preocupante para o combate regular do inseto.
Agora o quadro é mais grave. Acrescentaram-se mais duas infecções ao transmissor: a Chicungunha e o vírus da Zika. Se as duas primeiras não eram fatais a Zika transtorna a população. Colocando em perigo fetos. Serão brasileiros fadados a uma vida dependente, nunca autônoma.
Precisamos mais do que discurso de engajamento. Os governos precisam enfrentar esta situação adversa com atitudes assertivas para evitar a proliferação do inseto e o crescimento do número de pessoas infectadas. Áreas econômicas importantes para o país passam a ter problemas relevantes, como o turismo de negócios e de lazer. O sistema da saúde passa a ser sobrecarregado como já não o estivesse. Nada é pior do que o pavor da população em contrair doenças de árdua cura, com potencialidade de fatalidade. No caso da Zika o terror se alastra na maternidade pelo fato de gerar futuras crianças impossibilitadas de uma vida de plenitude.
Apesar de esforços para alterar este fato as autoridades federais declaram que a guerra está perdida.
O que fazer para alterar esta situação conformista?
Temos uma proposta. Acreditamos que não há guerra perdida, há fatores que se as autoridades implantarem haverá uma reversão desta má expectativa.
Cabe a nós da iniciativa privada e da sociedade civil desacomodar o cenário catatônico. O exemplo dos cafeicultores paulistas do século passado nos inspiram e será nossa visão para alterar esta fatalidade. Não podemos desistir do combate e nos render a um mosquito. Nosso destino está em nossas mãos.

Proposta
Partimos do princípio de que não bastam sistemas de convocação pública sem uma organização integrada entre comunicação, ação e benefício. Desta forma planejamos uma proposta com abrangência específica para uma verificação da eficácia da proposta.

Abrangência inicial:
O Estado de São Paulo. Por quê? É o estado da federação mais preparado para reverter o atual quadro de pessimismo e aparente impotência dos setores das três esferas no combate ao mosquito.
Nossa proposta tem duas vertentes:

1) O poder público;
Entendemos o poder público os poderes: executivo estadual e municipal. O programa de benefícios sugeridos é baseado em recompensa pelo sucesso do combate. A proposta contempla premiação de recursos para a redução por cidades. O período de apuração é anual e será de janeiro a janeiro de cada ano. A nossa proposta é a seguinte:
Para as cidades que reduzirem a incidência dos casos notificados e a recompensa será na forma de convênios obedecendo as seguintes condições:
70% recompensa R$ 10 reais por habitante.
80% recompensa R$ 20 por habitante.
90% recompensa R$ 30 por habitante.
100% recompensam de R$ 50 por habitante
O governo do Estado premiará as cidades onde o índice de redução seja alcançado neste período.
Todas as possibilidades de combate serão difundidas por materiais e informes para que haja amplo conhecimento das prefeituras e habitantes.
O Programa estadual terá a duração de 5 (cinco) anos e pretende eliminar a incidência das doenças transmissíveis por este vetor.
Se analisarmos o valor da premiação chegará R$1,35 bilhão ano. A partir da eliminação as cidades que mantiverem seus índices continuarão a receber o prêmio. As que não alcançarem os índices não serão premiadas, mas serão objeto de estudo para avaliar os motivos da frustação da meta.

2) Empresas e ONG.
A proposta para engajar as empresas é criar um fundo de premiação onde o alvo são os habitantes das cidades que alcançarem os mesmo índices públicos. A população será engajada, treinada nas formas de coleta dejetos que propiciam a proliferação dos mosquitos e eliminação de foco dos criadouros. Aqueles que participarem das ações serão cadastrados pela prefeitura e concorrerão a prêmios ao final da apuração dos resultados.

Quem somos:
A Bianchi & Associados Consultoria de Gestão para Empresas e ONG. 40 anos de experiência e conhecimento dedicados ao desenvolvimento organizacional. Realiza estruturação organizacional, atua em processos de trabalho, nas áreas de vendas e comunicação. Exercemos a funções de consultoria, gestão compartilhada e interina.
A Cia Group: empresa de 25 anos de existência atuando em marketing e processos de incentivos. Aumenta resultados empresariais reduzindo custos e aumentando receitas. Utiliza campanhas de incentivo e atividades de endomarketing por meio de tecnologias de ponta.

O que pretendemos:
Oferecer a sociedade algumas alternativas de recompensa para o combate permanente e eficaz do mosquito transmissor de doenças como zika, dengue e chicungunha.

Ronaldo Bianchi

Em 2015 Nielsen IBOPE divulgou números importantes sobre o comportamento dos brasileiros e seus smartphones. Segundo esse levantamento atualizado em 2016, somos no Brasil mais de 70 milhões de usuários conectados, não pelo computador, mas pelos celulares e tablets.

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Do total de usuários:

As redes sociais, serviços de mensagens, e-mail, vídeos, notícias, música e portais são os conteúdos e ferramentas mais utilizados pelos usuários brasileiros de smartphone. Dos vinte aplicativos mais utilizados no Brasil, sete são redes sociais ou comunicadores instantâneos. Na sequência aparecem apps de bancos, e-mail, vídeos e games.

Mais uma vez os números mostram como as empresas devem ficar atentas aos movimentos tecnológicos e suas oportunidades. O futuro é hoje, portanto não há porque esperar para tomar decisões estratégicas básicas. Isso é o mínimo que grandes, pequenos e micro empresários devem fazer. Ações simples como ter um site responsivo (com navegação adequada para computadores, celulares e tablets etc), desenvolver um bom aplicativo (se necessário para o seu negócio) e trabalhar conteúdo de comunicação com relevância e alcance sistemático farão diferença. Para quem fizer a lição de casa, não haverá muitas dificuldades nas novas provas do futuro.

ALEANDRO STAZETTO

No artigo anterior, tratamos do papel da assessoria de imprensa e, no presente artigo abordaremos a função da publicidade no processo de comunicação.

As organizações informam os seus públicos externos por meio da publicidade e da propaganda. O conteúdo da mensagem dependerá dos objetivos a serem atingidos e, da mesma forma, o veículo a ser utilizado para esse fim. Porém, até chegar à publicação, uma unidade da organização deve se responsabilizar pela ação, cabendo à área de marketing, no caso de médias e grandes organizações. Nas menores, cabe ao setor comercial ou, em empresas ainda menores, a quem interessa a publicidade, o dono da empresa. Como ocorre esse evento? De preferência, a empresa deve contratar uma agência para definir o conteúdo da mensagem, a forma como será transmitida e qual o veículo da publicidade. A chave do processo é alcançar o público-alvo de seu interesse.

Há complexidade para todos os portes de empresa, porém o que a organização deve ter em mente é o resultado. O objetivo básico da publicidade, assim como o da propaganda, é informar: ofertas de mercadorias, promoção de serviços, descrição de seus produtos e assuntos ligados à imagem institucional da organização.
As cautelas que devem ser tomadas na elaboração de uma peça de publicidade são:

. Anúncios Impressos:

. A marca e o logotipo da empresa devem constar sempre da mesma forma.

. A mensagem deve expressar a realidade da proposta, fornecendo aquilo que foi prometido.

. Itens como preço, descrição, endereços ou ressalvas devem estar muito bem colocados no layout da peça publicitária.

. Se houver fotos, elas devem estar bem centralizadas, com boa resolução, permitindo visibilidade e fácil identificação do produto.

. A peça deve expor o diferencial, seja o melhor preço ou a melhor qualidade, enfim, inúmeras alternativas que representem a capacidade de alavancar as vendas ou imagem.

. A correção ortográfica é mandatória, não poderá haver erros relacionados à identificação da empresa e seus dados. Brincadeiras com a linguagem do conteúdo da mensagem deve ser objeto de profunda reflexão. Caso contrário, uma forma errônea irá prejudicar o conceito da marca. É gol contra.

. Quanto aos anúncios para televisão ou internet, as imagens proporcionam novo sentido à forma, porém valem todos os cuidados mencionados para a mídia impressa.

. Anúncios de Rádio – dependendo do assunto, os jingles são insuperáveis.

A publicidade deve sempre estar organizada para um período de tempo, preferencialmente, de forma constante. Nesse sentido, ela alcançará seu objetivo com maior probabilidade de êxito. No processo de publicidade é desaconselhável uma ação singular, única da empresa. As estatísticas indicam que para uma pessoa compreender a ação publicitária, ela deve ser exposta à publicidade pelo menos 138 vezes, o que não é nada fácil. O investimento deve ser proporcional à intenção de conversão dos custos em faturamento, daí, a resultados. Nada fácil!

Ronaldo Bianchi

O exercício do diálogo nas organizações ocorre sob qualquer circunstância, ordenadamente ou não, estando as organizações sujeitas a um conjunto de pressões de diversas áreas da sociedade onde atuam. Nessa condição inevitável, o papel das relações públicas torna-se relevante por alguns motivos:

1. Abre-se uma porta de entrada para que os grupos de pressão possam reivindicar os seus desejos.

2. Atende aos visitantes, clientes atuais e potenciais, fornecedores, autoridades, no sentido de apresentar a organização ou explicar motivos e razões para uma determinada situação.

3. Complementa, quando demandado, as atividades mercadológicas e institucionais para organizar encontros, palestras e seminários.

4. Representa a organização em eventos institucionais que mereçam a atenção da organização.

5. Prepara documentos destinados à apresentação da empresa ou de seu papel dentro de determinado contexto.

6. Acompanha os serviços de atendimento ao cliente.

Devemos ter um profissional dessa área quando a organização demanda constantes esclarecimentos e intensa série de programas e eventos. Dessa forma, o seu papel é fundamental dentro de um contexto onde as relações interpessoais e inter-organizacionais sejam relevantes.

Na esfera governamental, entendo que todos os órgãos da administração direta exigem o cargo. Poderia estar disposta como uma assessoria de protocolo, institucional, cerimonial ou mesmo de relações públicas, sendo sua área de atuação:

1. Preparar a agenda das autoridades visitantes.

2. Acompanhar os titulares do seu órgão em cerimônias públicas e em algumas exclusivas.

3. Emitir, receber e distribuir convites de eventos e organizá-los.

4. Orientar os discursos das autoridades nas cerimônias, preparando a relação dos nomes ali presentes. Ficará a critério da autoridade, pronunciá-los ou não no início de seu discurso.

5. Representar o órgão quando demandado.

Nas organizações de atividades como museus, hospitais, departamentos públicos, as funções se dedobram:

1. Preparar apresentações sobre a organização.

2. Receber grupos para visitas, esclarecimentos ou reivindicações.

3. Acompanhar seus dirigentes em audiências e eventos, preparando seu roteiro e pavimentando seu trajeto para um rápido atendimento.

No caso de empresas, mais algumas funções podem ser agregadas ao papel das relações públicas, além das anteriormente citadas:

1. Acompanhar os processos legislativos de interesse da associação ou da empresa.

2. Preparar eventos para confraternização dos funcionários, diretores ou visitantes.

3. Dar vazão interna às reivindicações da comunidade próxima da empresa.

4. Mapear os usos da imagem institucional.

5. Criar uma estratégia para que a organização seja protagonista de alguma campanha para o desenvolvimento da sociedade.

O profissional de relações públicas é indispensável na atualidade, pois define a primeira impressão de uma organização junto ao seu público de interesse. As relações públicas em sua devida e cautelosa proporção representam as organizações como o serviço diplomático representa o Estado: esclarece, acomoda e propõe melhores relações entre as partes envolvidas.

Ronaldo Bianchi

Neste artigo abordaremos os aspectos das publicações no âmbito organizacional.

As publicações podem ser aplicadas de diversas formas, variando conforme o destinatário. Na maioria das vezes, as empresas publicam: informativos, anúncios de esclarecimento, revistas, livros, catálogos de venda, portal, site entre outros. O importante é ter claro o propósito da publicação quanto a:

1. Determinar o público a quem a publicação é dirigida – público interno, clientes, fornecedores, instituições, governo. Para cada público e finalidade, uma linguagem diferente e um assunto em destaque.

2. Periodicidade – quantas publicações deverão ser realizadas durante o ano.

3. O meio de veiculação – digital ou impresso, ou ambos

As publicações voltadas ao público interno devem abordar os principais assuntos da organização, dando-se preponderância e esclarecendo assuntos que sejam matéria de dúvida, o que diminuirá os efeitos da comunicação informal (rádio peão). Entendo que nem todos os assuntos serão objeto da publicação, porém, há necessidade de ser terminativo a todos que abordar. A publicação interna é ainda responsável por divulgar avisos, comemorações, campanhas de precaução, cuidados com a segurança e saúde e oportunidades oferecidas ao desenvolvimento pessoal dos colaboradores. Quanto às publicações que atendem o propósito de vendas, ou seja, os catálogos.

Devem ser produzidos de forma a propiciar ao cliente uma gama de informações sobre as finalidades e benefícios dos produtos descritos como a forma de aquisição, financiamento, preços, prazos de pagamento, a especificação dos produtos e seus opcionais. Deve ser um veículo que facilite o trabalho do vendedor e do cliente.

Nas publicações institucionais ou de relacionamento, o nome da publicação deve ser uma das preocupações da organização. Das últimas lançadas, creio que a revista “Charlô” é um exemplo de elegância. Aborda diversos temas como comportamento, culinária e ações sociais, além de ser uma revista graficamente muito bem feita – layout, gramatura e impressão. Poderia ser mal interpretada pelo fato de levar o nome de uma pessoa, porém a sua construção superou a principal barreira que é personificar com conteúdo, variedade de assuntos e velocidade de texto.

As revistas empresariais devem seguir o propósito de abordagem de temas voltados ao seu público-alvo. Por isso, é muito difícil atender as expectativas. Com o tempo, ela se esgota na mesmice dos temas. Difícil falar sobre um carro de uma determinada marca o tempo todo. Não há muita novidade e quando envereda para outros temas, pode diminuir a qualidade em comparação com outras revistas especializadas.

Outra forma de atingir o público de interesse é através da publicação anual de livros. O propósito é meritório, porém, muitas vezes, torna-se um “Coffee table book”, que se lido apenas uma vez é muito. No caso dessa opção, a organização deveria tematizar o assunto de seu interesse e publicar uma série, dando preferência a temas como educação, ecologia e energia. A publicação sobre pesquisas é outra oportunidade no sentido de aumentar a conscientização sobre esses temas úteis, oferecendo resultados junto aos formadores de opinião e a todos aqueles interessados nesse tipo de assunto.

O próximo tema tratará do papel das relações públicas.

Ronaldo Bianchi

O processo de comunicação deveria atingir as pessoas com a finalidade de melhorar sua qualidade de vida. O nome seria comunicação social. E quais as áreas que a comunicação social deveria atingir, aprofundar e persistir até ocorrer o entendimento?

Acredito que alguns temas devam ser explorados. A seguir, mencionarei alguns deles, sem procurar esgotar a discussão, dividindo-os em grades temas e áreas de interesse:

1. Pessoal e Familiar: saúde, educação, habitação, transporte e vida familiar.

2. Direito e Cidadania

3. Funções do Estado

4. Deveres da Comunidade

5. Economia e Emprego

6. Meio Ambiente

7. Energia e Saneamento

Dado os temas, quais os meios de comunicação adequados para que informação seja levada às pessoas?

A resposta é complexa e simples: todos os meios. Tantos quanto existirem e de tantas formas necessárias para que as pessoas consigam compreender o que acontece com elas, com os outros à sua volta e com todos.

A cultura brasileira responde muito bem aos estímulos audiovisuais. A transmissão oral é significativa em nosso processo de aprendizado, reprodução de costumes e comportamento. Creio que seja importante o papel do Estado no processo de comunicação social e acredito que os governos deveriam investir muito mais do que investem por meios próprios. Sim, canais estatais e subsídios para canais não governamentais de comunicação, abrindo espaço dentro de concessões públicas comerciais para que a população seja alcançada nesse processo de informação e de esclarecimento.

Como podemos arquitetar esse processo? Da mesma forma que a teia de comunicação ligada ao mercado, porém sem a necessidade de ingerência de:

a) Publicidade

b) Nivelamento da audiência

c) Amarrações comerciais

Quando o governo precisa anunciar uma campanha informativa, paga tabela cheia por ela. Obriga-se a repassá-la via agências de publicidade. Será que campanhas de vacinação ou de saúde pública, como a campanha contra a dengue, precisam passar por esse crivo? O governo precisa pagar o preço total para uma informação ser veiculada? Não caberia aos veículos de comunicação cobrar o custo dessa publicação. As formas cativas de dependência, quando o cliente é obrigado a pagar pelo serviço a ser prestado, deveriam ser revistas no caso da informação social. De preferência, por lei, assim não haveria dúvida sobre as relações entre o governo, as agências e a mídia.

No próximo artigo, abordaremos alguns itens na área de interesse da comunicação social e suas plataformas de difusão dessas informações.

Ronaldo Bianchi