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Fórum de Davos. O Grande Negócio alinhou-se ao discurso “verde”. A direção do FMI concatenado com seus patrocinadores colocou o tema na ordem do dia.  As direções dos grandes fundos de investimento declararam a tendência. Aplicarão recursos empresas comprometidas com a proteção do meio ambiente e a qualidade de vida humana. Veremos.

 Planeta Terra. Afinal, não há no horizonte outro planeta a vista para abrigar os afortunados. O jeito é cuidar deste. Perceberam que a humanidade corre risco de extinção. Gente gera lucro, sem gente não há lucro. Portanto, vamos proteger a vida e defendendo elementos vitais.

Gandhi. Repassando o que já li e vivi, lembrei de Gandhi. Tecia o manto da sua roupa, comia suas castanhas e andava com seus chilenos de dedos expostos. Depois de vencida a colonização política inglesa, elegeu a industrialização como uma nova ameaça. Era contrário ao modelo da automação. Argumentava sobre a redução do emprego deteriorava a dignidade das pessoas.  A atitude e discurso eram ameaçadores.  Mataram – no. Ao que parece, por outros motivos.

A Amazônia. Governo brasileiro está relapso e inconsequente, sem dúvida. Porém, as economias mundiais devastaram suas florestas originais, poluíram suas águas, o ar e a camada de ozônio do planeta. Deterioraram oceanos e solos, seja pela extração ou uso como depósito de lixo de seus inservíveis. Onde estão os seus planos de recuperação dos danos causados e alteração suas matrizes poluentes? Continuam a destruir o planeta. Os países amazônicos não podem ser seus bodes expiatórios. Algo está errado.

Futuro. 72 anos depois de Gandhi os dirigentes das finanças internacionais aparentemente perceberam que poluir é mau negócio. Os desafios estão colocados. Ocorrerá a redução dos predadores e consumistas? Será um basta aos “mad men” das campanhas vendedoras de quinquilharias e insalubres? Veremos a reversão do lema: “privatizar dos lucros e a socializar dos danos? Veremos.

A saída pelo Verde. Há conhecimento científico suficiente para uma agenda a favor da vida. Afinal, morrer sob resíduos, nadar no esgoto ou respirar ar intoxicado não é um destino digno.

Grande Capital.  Pode e parece que deseja uma economia verde. Tem o poder e o poderá exercê-lo. Porque é bom para os negócios. Afinal o capitalismo está na hora de se reinventa. Inovar e vender é seu núcleo ativo.  Os governos serão alinhados para construir uma nova agenda ou serão excluídos dos seus investimentos.

Você nesta onda, o que fará? Na democracia vote a favor para:

  • Poluição zero
  • Educação máxima
  • Saúde e Saneamento básico universal.
  • Energia limpa.
  • Mobilidade pública ou individual sem emissão de CO2.
  • Cultura da colaboração e da economia solidaria.
  • Consumo de produtos saudáveis e embalagens recicláveis.
  • Lideranças de Estado que incentive a economia verde. Puna e impeça devastadores. Tribute pesadamente os produtores e consumidores de elementos predatórios a natureza e à saúde. Afinal: “a parte mais sensível do corpo humano é o bolso” – Delfim Neto em algum lugar no passado.

Ronaldo Bianchi