Uma organização esgota-se por:

1) Más administrações contínuas;
2) Cardápios de produto anacrônicos e desinteressantes;
3) Recursos humanos desalinhados dos objetivos da organização ou orientados de como aproveitarem-se dela. Além de desmotivado, não é renovado;
4) Parque produtivo tecnologicamente defasado, portanto deficiente;
5) Diretores e acionistas ambiciosos por lucros imediatos, cavando o túmulo da organização e matando seu futuro;
6) Governança cega e incapaz. Diretores “espertos”, conselheiros “inaptos”: uma conjunção mortal;
7) Local onde falta ou não há reconhecimento de mérito por resultados. É muito comum em organizações fracassadas, dar aumento por antiguidade. No serviço público, temos o qüinqüênio e outras formas que não beneficiam ninguém, só o premiado;
8) Acreditar que cliente é um incômodo necessário e não se vê o não cliente;
9) Desperdiçar oportunidades reformuladoras e lucrativas sempre por causa do velho hábito de fazer o mesmo e da mesma forma porque está dando ou deu certo;
10) Desfocar suas atividades de seu eixo de força. Dissipam a sua energia (que é limitada por si só) para áreas que não tem especialidade, a concorrência é feroz ou simplesmente ouviu-se falar que “dá dinheiro”.

Essas não são as únicas, mas algumas das mais freqüentes razões para a introdução de uma administração de intervenções.

Cabe de imediato aos agentes da mudança:

a) Avaliar a equipe e demitir os “chefões” da derrocada.
b) Examinar os métodos de trabalho e processos decisórios.
c) Fechar os “ralos” financeiros, centralizando as compras e o caixa.
d) Rever o cardápio de produtos e eliminar setores, produtos e serviços que não sejam foco da organização.
e) Criar métodos de recompensa ao bom desempenho.
f) Ordenar as finanças criando orçamento pactuado com todos. “Um por todos e todos por um”.
g) Introduzir nas equipes, logo que possível, membros que revitalizem procedimentos e atitudes.
h) Criar comitês de solução de problemas para debelar as crises mais agudas em áreas ou métodos da organização.
i) Revisar os processos decisórios quanto a: o que, onde, como, quando e por que custear operações contumazes e novos investimentos.
j) Comunicar-se sempre com a equipe para informá-la dos resultados alcançados pela nova forma de administrar. É necessário criar um marco cronológico, pelo qual a velha administração foi substituída e a nova entrou em ação.
k) Criar relatórios mensais de desempenho, onde os principais indicadores universais sejam espelhados além daqueles próprios do tipo de atividade da organização.

Mesmo contando com todos os procedimentos de recuperação, algumas organizações morrerão, outras ganharão uma nova oportunidade. Comparar as organizações ao mundo biológico é sensato. Quem se cuida pode viver mais, mas nem sempre. Um acidente pode interromper uma vida promissora.

Ronaldo Bianchi

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