AEDES AEGYPTI

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A motivação coletiva e o mosquito nossa proposta.

Introdução
O mosquito atua no Brasil desde o período colonial. Migrado da África nos navios negreiros passou a transmitir doenças tropicais infeciosas. A febre amarela foi sua mais importante transmissão do final do século XIX ao começo do século XX. A sua quase extinção ocorreu pelo fato econômico. Os exportadores de café obrigaram-se a incentivar governo e sociedade para que seus negócios não sofressem discriminação mundial. Os comerciantes internacionais ameaçaram com interrupção da compra do produto, por temerem que seus navios levassem mais uma peste para o continente europeu, assombrado pela gripe espanhola. O combate é exitoso. O Brasil vence a febre amarela e a proliferação do mosquito.
O mosquito volta à cena no inicio dos anos 70, agora transmitindo além da febre amarela (controlada pela vacinação nas áreas do norte do país) e a dengue. O avanço foi gradual entre 70 até início dos anos 90. A partir, daí passa ter um crescimento exponencial. O país mudou muito dos anos 30 para os anos 90. Passou a ser majoritariamente urbano. O adensamento populacional não foi acompanhado pelo saneamento básico. As cidades mal servidas de coleta de lixo, tratamento de esgoto e água propiciam um cenário preocupante para o combate regular do inseto.
Agora o quadro é mais grave. Acrescentaram-se mais duas infecções ao transmissor: a Chicungunha e o vírus da Zika. Se as duas primeiras não eram fatais a Zika transtorna a população. Colocando em perigo fetos. Serão brasileiros fadados a uma vida dependente, nunca autônoma.
Precisamos mais do que discurso de engajamento. Os governos precisam enfrentar esta situação adversa com atitudes assertivas para evitar a proliferação do inseto e o crescimento do número de pessoas infectadas. Áreas econômicas importantes para o país passam a ter problemas relevantes, como o turismo de negócios e de lazer. O sistema da saúde passa a ser sobrecarregado como já não o estivesse. Nada é pior do que o pavor da população em contrair doenças de árdua cura, com potencialidade de fatalidade. No caso da Zika o terror se alastra na maternidade pelo fato de gerar futuras crianças impossibilitadas de uma vida de plenitude.
Apesar de esforços para alterar este fato as autoridades federais declaram que a guerra está perdida.
O que fazer para alterar esta situação conformista?
Temos uma proposta. Acreditamos que não há guerra perdida, há fatores que se as autoridades implantarem haverá uma reversão desta má expectativa.
Cabe a nós da iniciativa privada e da sociedade civil desacomodar o cenário catatônico. O exemplo dos cafeicultores paulistas do século passado nos inspiram e será nossa visão para alterar esta fatalidade. Não podemos desistir do combate e nos render a um mosquito. Nosso destino está em nossas mãos.

Proposta
Partimos do princípio de que não bastam sistemas de convocação pública sem uma organização integrada entre comunicação, ação e benefício. Desta forma planejamos uma proposta com abrangência específica para uma verificação da eficácia da proposta.

Abrangência inicial:
O Estado de São Paulo. Por quê? É o estado da federação mais preparado para reverter o atual quadro de pessimismo e aparente impotência dos setores das três esferas no combate ao mosquito.
Nossa proposta tem duas vertentes:

1) O poder público;
Entendemos o poder público os poderes: executivo estadual e municipal. O programa de benefícios sugeridos é baseado em recompensa pelo sucesso do combate. A proposta contempla premiação de recursos para a redução por cidades. O período de apuração é anual e será de janeiro a janeiro de cada ano. A nossa proposta é a seguinte:
Para as cidades que reduzirem a incidência dos casos notificados e a recompensa será na forma de convênios obedecendo as seguintes condições:
70% recompensa R$ 10 reais por habitante.
80% recompensa R$ 20 por habitante.
90% recompensa R$ 30 por habitante.
100% recompensam de R$ 50 por habitante
O governo do Estado premiará as cidades onde o índice de redução seja alcançado neste período.
Todas as possibilidades de combate serão difundidas por materiais e informes para que haja amplo conhecimento das prefeituras e habitantes.
O Programa estadual terá a duração de 5 (cinco) anos e pretende eliminar a incidência das doenças transmissíveis por este vetor.
Se analisarmos o valor da premiação chegará R$1,35 bilhão ano. A partir da eliminação as cidades que mantiverem seus índices continuarão a receber o prêmio. As que não alcançarem os índices não serão premiadas, mas serão objeto de estudo para avaliar os motivos da frustação da meta.

2) Empresas e ONG.
A proposta para engajar as empresas é criar um fundo de premiação onde o alvo são os habitantes das cidades que alcançarem os mesmo índices públicos. A população será engajada, treinada nas formas de coleta dejetos que propiciam a proliferação dos mosquitos e eliminação de foco dos criadouros. Aqueles que participarem das ações serão cadastrados pela prefeitura e concorrerão a prêmios ao final da apuração dos resultados.

Quem somos:
A Bianchi & Associados Consultoria de Gestão para Empresas e ONG. 40 anos de experiência e conhecimento dedicados ao desenvolvimento organizacional. Realiza estruturação organizacional, atua em processos de trabalho, nas áreas de vendas e comunicação. Exercemos a funções de consultoria, gestão compartilhada e interina.
A Cia Group: empresa de 25 anos de existência atuando em marketing e processos de incentivos. Aumenta resultados empresariais reduzindo custos e aumentando receitas. Utiliza campanhas de incentivo e atividades de endomarketing por meio de tecnologias de ponta.

O que pretendemos:
Oferecer a sociedade algumas alternativas de recompensa para o combate permanente e eficaz do mosquito transmissor de doenças como zika, dengue e chicungunha.

Ronaldo Bianchi

A CRISE NA EMPRESA

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Quando a crise bate nas organizações a direção procura saber quem é o culpado ou em quem vai colar a culpa. De monarcas a patrões a retórica é sempre a mesma. O mais importante seria entender o “por que chegamos a esta situação” e não quem nos fez chegar a esta situação. No fundo sabemos quem se omitiu e fingiu que não viu. Não há inocentes no fracasso. Só o sucesso tem dono. Diante desta premissa, como resgatar a autoconfiança para mudar? Não existe uma única resposta. Dependerá do tipo de empresa e cultura. São vários caminhos para cada tipo de empresa. Neste artigo foco a pequena e média empresa familiar.

Quando as condições da irregularidade da gestão da economia levam a mudanças significativas?

Por exemplo, quando o câmbio está artificialmente sobre valorizado por um grande período a indústria é abalada em seus alicerces. Preços e custos não dialogam. Para o reequilíbrio cabe avaliar o que deixar de produzir, o que importar e distribuir. Não tem saída. Remar contra a maré é desmobilizar patrimônio ou reservas para tampar buracos mensais dos caixas arrombados. Não há possibilidade para o resgate do equilíbrio financeiro onde reina a insensatez governamental para aplacar uma possível inflação de demanda. Foi o que vivemos por treze anos.

Quando os assuntos se sobrepõem. Câmbio e negligência.

Além da sobre valorização cambial a empresa não cuidou da renovação de produtos e das suas operações. Aí a crise é acelerada pela ineficiência ou ineficácia da direção. Quem não fica atento nas potencialidades da concorrência internacional, nas novidades de processos mais automatizados e na sua cadeia de negócios pode ir à recuperação e depois a falência com muita rapidez. Dois anos e bum! Estourou.

A empresa perdeu competitividade

A maioria dos empresários não percebe que seus negócios estão localizados em zonas de combate. Onde há franco atiradores e/ou artilharia pesada. Precisa definir seu foco se seguirá pelo caminho do nicho. Onde o que importa é o valor percebido da sua marca. O outro é o caminho da commoditie, onde o que importa é o custo e não o valor percebido. Portanto, a empresa de nicho perderá competividade quando os seus produtos perderão a singularidade. A marca perdeu o valor para o mercado que atendia. Se a opção for commoditie, o que importa é sempre produzir pelo menor custo. Altos índices de produtividade, estrutura enxuta e expressivos volumes. Só assim se manterá vivo.

A sucessão.

A prole cresce e a família começa a pensar onde seus descentes irão trabalhar. A preocupação é legitima: encaminhar a prole. A prole casa. Chegam as noras e depois os netos… A pergunta que se coloca é: A prole quer ou tem potencialidade para dirigir os negócios familiares? É uma pouco trivial e um percurso árduo. Os empresários sábios encaminham logo cedo os potenciais para estudarem em primeiro lugar. Gente sem estudo ou conhecimento pode dar certo, mas são poucos. Trabalharem fora da empresa. Procurarem seus caminhos. Fazerem o que gostem e tenham realização. Se acontecer isto é um bom caminho para em algum momento a liderança familiar convidar alguém para a sucessão.

Colocados estes pontos, como superar crises?

  • Definindo o foco da empresa é fundamental. Saber o que faz a e para quem. Qual seu posicionamento nicho ou commoditie.
  • Não culpando ninguém. Procurar associar a dificuldade pela qualidade da sua agilidade em perceber as mudanças do ambiente. O que fazer a partir do que tem pela frente. O passado cobra cargas pesadas para o futuro. Portanto não vacilar em mudar e rápido mesmo que intuitivamente. Quem vacila dança.
  • Não apostando na prole. Pense bem, se não seria melhor vender do que criar uma sucessão. Se não seria melhor construir outras empresas para os sucessores ou garantir uma carreira para eles. Só faça a sucessão se garantir que o sucessor tenha talento para tocar o negócio da família na situação presente com olho no futuro.
  • Não acreditando em governo. Confie no seu “taco”. Se as medidas forem a favor melhor. Pense sempre que o governo não é seu sócio contribuinte. Ele é um fardo na sua vida.
  • Não pensando que banco salva alguém. Ele suga suas energias. Pode ser uma bengala até sua recuperação, mas se pensa que poderá tocar o seu negócio se alavancando saíra perdendo. O banco sugará sua seiva e cuspirá seu talo.
  • Não ouvindo os puxa sacos, os aproveitadores e fofoqueiros. Crie um ouvido seletivo. Na dúvida substitua. Não gaste dinheiro com investigação de um sujeito. Gaste se perceber que está cercado por uma quadrilha.
  • Trabalhe com indicadores.
  • Crie mais soluções para ganhar mercado do que para resolver problemas.

Os empresários precisam estar cientes que a vigilância para o sucesso. É fundamental não aceitar as primeiras informações como verdadeiras e checar sua fonte como examinar o conteúdo das informações. Montar um painel de indicadores é essencial, como uma lista de tarefas a cumprir. Sem acompanhamento nada dará certo.

Ronaldo Bianchi