Compliance é assunto para valer
A atividade de Compliance surgiu para disciplinar a conduta do setor financeiro na esfera mundial. O primeiro registo de sua criação é de 1930 no encontro da Conferência de Haia. Nesta oportunidade criou-se um padrão de comportamento que regulava as relações bancárias internacionais. ( Artigo Administradores )
A complexidade das organizações e de certa forma a globalização foi impondo ao ambiente de negócios um processo crescente de uniformização e disciplina. O que um dia foi um acordo internacional passou a ser uma necessidade para grandes organizações privadas e governamentais.
O conjunto de normas que regem a conduta entre as organizações e de seus participantes é um processo civilizatório. Coloca um ordenamento para reconhecer o que fazer ou evitar desvios de conduta; fraude; assédios; riscos estruturais e funcionais.
O primeiro passo da introdução de um sistema de Compliance exigi um mapeamento dos processos, a averiguação se estes se enquadram nas condições legais e éticas do local onde se aplica e na visão global das implicações que possam reverberar.
O segundo passo é escrever o modelo aplicável. Instruir de informações e metodologia aplicável. Deve prever formas de correções, revisões, condutas e período revisional na peculiaridade da atividade.
A terceira fase é determinar os pontos de impacto na organização. O que será implantado.
A quarta fase é acercar-se que a sua construção não impeça a mobilidade para a inovação. A Governança empresa seja atendida. Os grupos envolvidos tenham plena consciência do que será aprovado. É fundamental que em suas etapas de verificação haja espaços para as vozes do controverso. Sessões de pré determinadas para verificação dos processos. Neste sentido é importante a criação de comitês de compliance, onde as condutas sejam verificadas e as decisões não sejam unilaterais. O consenso deve prevalecer.
A quinta fase é aprovar o instrumento no modelo de governança adotado pela organização para aprovações de amplitude geral. Onde seja determinado o modelo de acompanhamento e execução do instrumento ou procedimentos determinados. Quem e quais serão as instâncias e membros responsáveis como guardiões do modelo.
Sexta fase aprovado modelo a implantação exigirá uma divulgação intensa e na profundidade necessária para esclarecer dúvidas e que haja um aceite dos envolvidos.
A sétima fase é a implantação. Exigirá canais de diálogos, informações constantes e apreciação de todas as demandas por intervenção e avaliação de condutas e procedimentos.
Importante só implantem quem esteja comprometido, caso contrário a organização será descredenciada tanto na esfera do público interno quanto para a sociedade. Compliance é um assunto para valer.
Ronaldo Bianchi
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