Crise está colocada. Sua obrigação é sobreviver.
Humanidade passou por diversas crises e venceu. Esta é mais uma. Grave, muito grave. É mundial. O planeta está em “chamas”. Agora é hora de apagar o fogo. Mais à frente examinaremos, contabilizaremos as dimensões das perdas e percalços. Todas lamentáveis. A vida nunca foi tão evidentemente frágil. Hoje, quando escrevo, não temos nem remédio e nem vacina. Assusta. O que temos certeza se quisermos um futuro precisamos agir no presente. O momento exige esforço, cautela e discernimento. Não culpe os outros, não reclame, haja.
Outra realidade é de quem estava ruim ficará pior. O futuro sempre foi incerto. Portanto, a prevenção sempre será em algum momento alguma medida tomada num passado que foi presente. Precaver-se é mandatório. Acredite que um dia poderá fechar seu negócio. Há um limite para tudo. Quem não se prepara para a pior quebra.
Devemos examinar as empresas sob alguns aspectos. Em nenhum momento acredite que a falta de dinheiro existe pela falta do dinheiro. A falta de dinheiro tem causas. Entre o universo dos enganos poderíamos citar alguns:
- Estrutura com excesso de gente, pessoal despreparado.
- Não ouvir colaboradores, clientes e fornecedores.
- Retiradas do dono acima das possibilidades,
- Produtos e serviços maus feitos ou defasados.
- Baixa resposta a concorrência e demandas da sociedade.
- Dificuldade de percepção sobre as mudanças do mercado.
- Acreditar em ações de governo.
- Falta de cautela para não ser roubado por cliente, fornecedores e “colaboradores”.
- Aceitar desculpas e contemporizar atitudes.
- Não aceitar a inovação de métodos e procedimentos.
- Rejeitar métodos e avaliação como um cotidiano operacional.
- Conformar-se com clientes ou fornecedores que exploram suas fragilidades.
Faça o que precisa ser feito.
- Faça um novo plano de negócios. Mudou tudo.
- Crie uma tabela de resultado para cada produto e serviço.
- Reformule seus custos. Não acredite no passado. Faça projeção e acompanhe.
- Negocie cada contrato de venda ou compra.
- Altere o que for preciso para vender com margem.
- Não venda para quem pode dar um calote. Verifique o crédito.
- Fique de olho no caixa. Não venda com prejuízo e case recebimento com pagamento.
- Não seja apaixonado pelo negócio. Ele não é um ente e não reflete seu ego.
- Garanta recursos para que sua família não misture os caixas.
- Mantenha sua rede de relacionamento atuante.
- Se o negócio não arremeter deste mergulho, paciência. Procure a sua rede e promova novas saídas.
Ronaldo Bianchi