Há muitas lendas na gestão da mudança. Neste artigo, me ocuparei de duas. Vamos a elas:

1. “Ah, isto já fizemos e não deu certo.” Ouviram essa frase antes, não é? Muito bem, não acreditem nela e cuidado com quem a proferiu. Por quê? Primeiro porque uma atividade é fruto de um contexto. Alcançar resultados exige tempo, recursos, aptidões, amadurecimento da equipe e do mercado. É o caso de produtos inovadores que não poderiam ser lançados devido aos custos iniciais. Algumas empresas os lançam, mesmo assim, como forma de difundir o futuro. Porém não oferecem resultados, perde-se dinheiro e tempo.

Outro caso, a redução de equipe, por exemplo, “falhou por não reter talentos”. Isso não significa que falhará novamente. Se for aplicada a precaução com os recursos humanos qualificados. Aqueles que proferem a maldição obstruem uma nova tentativa. Devem ser observados. São sabotadores do futuro.

2. A segunda é quase uma antípoda da primeira e aparece por meio de diversas frases:

a) “Não se mexe em time que está ganhando.”

b) “Fizemos sempre desse jeito e sempre deu certo.”

c) “Esta é a nossa fórmula para o sucesso, modificá-la será nosso fim”.

Será verdade até o momento que os resultados forem positivos e o futuro promissor. Quem propõe mudanças nesse cenário é visto como um “chato”, um “bitolado”, “não vê como somos bons”, “ingrato” ou sempre “do contra”.

O ambiente para mudanças acontece quando os resultados começam a declinar e o futuro já não é promissor. Neste instante haverá aqueles dirigentes conservadores que, por insegurança, continuarão apostando no velho modelo e antigas propostas. A opção conservadora deverá fluir para o fracasso. Caberá ao dirigente da mudança, apontar para o futuro visitando o passado como referência, mas só isso. A recuperação de uma organização dependerá de planejamento.

É muito importante pesquisar, ouvir os talentos, incentivar os líderes de processos no sentido de fazer diferente, alcançando melhores resultados

Ronaldo Bianchi

0 Comentários

Deixe um Comentário

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *