Decidi comentar alguns assuntos, temas e pessoas que me perturbam. Vamos a eles;
Os ministros da Fazenda entre Delfin Neto e FHC, como Maílson da Nóbrega e outros ex-ministros e ex- presidentes do Banco Central do Brasil continuam dando opiniões e sacudindo a mídia. Quando titulares de seus cargos públicos não deram conta do serviço. Não estabilizaram a moeda. Legaram uma devastação de problemas para o país.

Foram aniquiladores de empregos, afugentaram capitais, alocaram muito mal os recursos públicos. Idealizaram planos mirabólicos, sem pé nem cabeça, sempre no sentindo de retardar os efeitos deletérios de uma economia agonizante. Todos os planos econômicos antes do Plano Real prejudicaram a economia popular e das empresas. Sempre lesaram o privado para beneficiar o público. Muitos ainda têm um espaço privilegiado na mídia nacional. São colunista, articulistas ou entrevistados. Apresentam soluções, cenários, previsão como especialistas. Homens de sucesso. Primam pela “objetividade” não exercida por eles mesmos no passado. Por que dão a eles espaços, púlpitos e colunas? Mereceriam o ostracismo. Não os leio. Prefiro os casos de sucesso ou aqueles que revisaram suas posições.

Fizeram autocríticas, ou simplesmente deram certo como Pedro Malan. Hoje resolvi ler o Maílson na Veja. Confirmei meu temor. Continua “lento”. Ele acredita que a indústria não é tão relevante, no mundo econômico contemporâneo. Vale muito mais no seu (dele) maravilhoso mundo novo a área de serviços. O prezado continua raciocinando raso e ainda incoerente. No seu próprio artigo revela que a robótica é essencial para esta nova economia. Ele esquece que softer e hardware andam de mãos dadas. Portanto, não haverá serviços de qualidade, com maior valor agregado, sem a existência simultânea de uma indústria de alta tecnologia. Para piorar, aponta como justificativa a sua “tese”, quanto maior a área de serviços melhor o desempenho econômico do país.

A boa proporcionalidade penderia a favor da área dos serviços quando cotejados indústria e serviços. Pinça como exemplo a economia americana e a compara com a nossa. Não revela que somos diferentes, menores e os americanos caminham para o desastre. Desdenha exemplos como a China o maior celeiro industrial do mundo, a Alemanha, Coréia, Rússia e Japão. Países onde a indústria é protegida e de ponta. A editoria da Veja poderia dar espaço a quem entende como Afonso Celso Pastore, Delfin Neto (Folha e Carta Capital), aos irmãos Luís Carlos e José Roberto Mendonça (Folha e Estadão) ou Pedro Malan (Estadão, quinzenalmente). A revista Veja é muito importante para o país. Poderia prescindir do “tá lento” atual.

A Argentina é outra incógnita. Pais rico com governo chinfrim. Como podem eleger uma presidente que resolve controlar a finanças pessoais de gastos com celular e cartão de crédito. Amordaça a oposição, afugenta investidores, empresários, desrespeita acordos internacionais, controla as transações pessoais de dólar, manipula os indicadores da inflação? Assim vai. Balança, bem pouco, frente a tantos desencontros. Os argentinos saiam às ruas por muito menos. O que aconteceu? Desistiram da resistência? Entregaram suas almas à mediocridade?

Chaves e Fidel, como há quem acredite nas estultices desta dupla demagógica do pior populismo latino americano. Fazem loas ao que dizem, ecoam seus pensamentos rasos como suas visões amanhecidas. São difusores de ações virulentas de vingança, perseguição e aniquilamento dos opositores. Unem-se à clandestinidade de forças ilegais como FARCS na Colômbia. Não combatem o narcotráfico latino americano. Nunca apresentaram resultados por si. Vivem do que parecem ser e nunca serão: governantes que elevaram seu povo ao desenvolvimento econômico e social, com liberdade expressão e oportunidade de escolha.

Ronaldo Bianchi

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